Um homem acusou uma das lojas da rua Oscar Freire, uma das mais luxuosas de São Paulo, de cometer racismo contra o seu filho. A denúncia veio à tona após o homem publicar em sua página no Facebook no último sábado que ele e seu filho foram expulsos da entrada da Animale. A publicação possuía na manhã desta terça-feira mais de 2,4 mil curtidas e 1,3 mil compartilhamentos.
“O meu filho e eu fomos expulsos da frente desta loja enquanto eu fazia uma ligação porque, em certos lugares em São Paulo, a pele do seu filho não pode ter a cor errada”, disse o pai pela rede social.
Em entrevista ao Correio Braziliense, ele contou que havia acabado de comprar um sorvete para o garoto, quando ligou para a esposa que estava em outra loja. Para fugir da rua movimentada, eles ficaram na frente da Animale. “A vendedora chegou e falou brava: ‘ele não pode vender coisas aqui’”, disse o pai, indignado coma situação. Segundo ele, após a abordagem, ele apenas disse que o menino era seu filho e foi embora.
A loja emitiu uma nota, segundo o Correio Braziliense, dizendo que entrou em contato com o pai e que repudia qualquer ato de discriminação. O caso será apurado internamente pelo centro comercial.
Na página da Animale Oscar Freire no Facebook, porém, vários comentários de repúdio surgiram por parte dos internautas. “O racismo continua na moda na Animale? Já é tendência pra próxima coleção”, questionou Tiago Sitônio.
“Gostaria muito de ouvi-los a respeito desta acusação. Assumam o erro e se retratem ou digam o que aconteceu sob o ponto de vista da empresa. O silêncio me parece constrangedor e acusativo”, disse outro internauta, que não havia recebido a resposta da loja até as 9h desta terça. O Viver SP entrou em contato com a assessoria de imprensa da Animale, mas até as 9h20 desta terça não havia recebido retorno.
Do site Terra
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