Profissionais
reivindicam melhores condições de trabalho (Marcos Lima)
Os vigilantes de empresas privadas do Rio Grande do Norte paralisaram as
atividades durante todo o dia de ontem. O resultado foi o fechamento
das instituições bancárias, que receberam recomendação das regionais
para não abrir as agências sem a presença dos seguranças. Vários
clientes desavisados chegaram a procurar os bancos para atendimento.
A autônoma Ivanir Abrantes precisava fazer um depósito ainda ontem, mas os valores só seriam compensados na segunda-feira. "Os depósitos só serão liberados a partir das 15h, mas o dinheiro não entrará nas contas hoje (ontem). Nós não podíamos ser prejudicados com a paralisação. Passei em dois bancos, e nenhum estava atendendo", explica a autônoma.
A aposentada Francisca Ilzamir foi ao banco para receber os valores de um empréstimo. "Não sabia dessa paralisação e agora estou precisando desse dinheiro. Infelizmente vou precisar esperar até a próxima segunda-feira para receber os valores", afirma.
Como foi uma parada de 24 horas, os vigilantes devem retomar as atividades na segunda-feira, 4. No entanto, o coordenador regional do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores de Segurança e dos Vigilantes do Rio Grande do Norte (Sindsegur), Antônio Pinheiro, não descarta a decretação de uma greve.
"A mobilização é nacional em defesa do cumprimento da lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff que prevê vários benefícios para os vigilantes, inclusive o pagamento de adicional de 30% sobre o risco de morte. Das 27 empresas de segurança do Estado, somente uma sinalizou o pagamento. As demais ainda não se pronunciaram. Caso o pagamento não seja feito, uma greve pode ser deflagrada", explica.
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