Apesar de alguns
produtos alimentícios em queda, como feijão-carioca e o leite longa vida,
outros produtos exerceram pressão contrária.
A inflação, medida pelo Índice de
Preços ao Consumidor Amplo – IPCA – fechou dezembro com variação de 0,3%, o
mais baixo para o mês desde o resultado de 0,28% de dezembro de 2008. Já em
dezembro de 2015, o IPCA atingiu 0,96%, maior taxa para um mês de dezembro,
desde 2002 (2,10%).
Assim, o IPCA – a inflação oficial do país – fechou o ano
de 2016 com variação acumulada de 6,29%, abaixo do teto da meta do Banco
Central que é de 6,5%. O resultado ficou abaixo do IPCA de 2015 (+10,67%) e de
2014 (+6,41%).
Após recuar de 0,26% para 0,18% de outubro para novembro,
o IPCA voltou a subir (0,30%) sob influência da aceleração dos grupos
Alimentação e Bebidas (de -0,20% em novembro para 0,08% em dezembro), Despesas
Pessoais (de 0,47% para 1,01%) e Transportes (de 0,28% para 1,11%), conforme
mostra a tabela abaixo.
Os
alimentos subiram de -0,20% para 0,08% devido à alimentação consumida em casa
(de -0,47% em novembro para -0,05% em dezembro). Apesar de alguns produtos
alimentícios em queda, como feijão-carioca (-13,77%) e o leite longa vida
(-3,97%), outros produtos importantes na mesa do brasileiro exerceram pressão
contrária, como o arroz (0,21%), as carnes (0,77%) e as frutas (3,39%). Em
dezembro, a alimentação fora de casa manteve a mesma taxa de novembro (0,33%).
As
informações foram divulgadas hoje, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística – IBGE.
Do Site No Minuto
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