quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Secretário confirma que PMM teve crescimento em arrecadação e justifica gastos com folha


O secretário municipal de Planejamento, Canindé Maia, confirmou a informação publicada na edição da última terça-feira, no jornal O Mossoroense, que divulgou dados veiculados no blog Economia do RN (http://www.economiadorn.com.br/2009 /08/prefeitura-de-mossoro-as-razoes-da.html) que davam conta de que a arrecadação própria da Prefeitura de Mossoró tinha crescido 20% num comparativo entre o primeiro semestre de 2008 e o de 2009.

O auxiliar da prefeita Fafá Rosado (DEM) também confirmou que do ponto de vista geral, contando com os repasses dos governos estadual e federal, cresceu 5%. "As receitas deste ano estão iguais as do ano passado. No ano passado, tivemos superávit. Quando o Orçamento de 2008 foi elaborado, esperávamos uma arrecadação de R$ 287 milhões, mas a arrecadação foi de mais de R$ 300 milhões e, em 2009, vamos repetir isso", frisou.

O secretário disse que as receitas próprias do município estão com bom desempenho, mas que royalties e Fundo de Participação dos Municípios (FPM) seguem em queda."Por causa disso, temos uma perda real em relação ao Orçamento de R$ 326 milhões elaborado. Nas receitas gerais, incluímos o SUS (Sistema Único de Saúde), que, mesmo com crescimento, vem engessada", acrescentou.

Sobre o crescimento de 42% da folha de pagamento da Prefeitura de Mossoró no comparativo entre os primeiros semestres de 2008 e 2009, o secretário disse que o fato ocorreu por conta do aumento salarial de médicos, professores e convocação de aprovados em concurso público. Ele negou que a presença de servidores contratados por meio de cargos comissionados seja o motivo real da crise enfrentada pelo Executivo. "Até o ano passado, eram pouco mais de 800 cargos comissionados na Prefeitura de Mossoró. Com a reforma administrativa, esse número caiu para pouco mais de 500, 50% da folha de pagamento é de servidores da saúde, 23% com os da educação e os comissionados giram em torno de 10%", explicou.

Texto do jornal o mossoroense.

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