quinta-feira, 4 de março de 2010

Estudantes denunciam péssimas condições da residência universitária

A residência universitária localizada na rua Desembargador Dionísio Filgueira, no Centro da cidade, abriga 36 alunos de várias regiões do Estado. A situação do imóvel é deplorável e representa perigo para os moradores.

Um estudante que pediu que sua identidade fosse omitida por temer retaliações, disse que há muito tempo que a casa não recebe reparos ou reforma e que as deficiências vão desde a calçada ao último cômodo.

"A situação está muito difícil, a estrutura da casa está comprometida, cheia de rachaduras e infiltrações. Quando chove, sai água até pelas lâmpadas. Também as janelas estão quebradas, muito mato na área externa do prédio, as paredes estão com a pintura desgastada e com mofo. Nos banheiros, nenhum chuveiro funciona", desabafa o aluno.

Segundo os alunos, a Uern só arca com as despesas de água, luz e aluguel. Eles disseram que antes havia uma auxiliar de serviços gerais que fazia a limpeza do local, mas há três meses a funcionária foi destituída da função e os próprios alunos passaram a dividir a atenção dos estudos com as tarefas do lar.

Além desse problema, os alunos vivem inseguros, pois as fechaduras e as portas da residência estão com defeito, e moradores de rua estão invadindo a área externa da casa para fazer suas necessidades fisiológicas e permanecem a noite toda. "Isso acontece porque não há portão na frente, e os outros estão todos danificados. Estamos temendo assaltos e arrombamentos", conta. Ele revela que esses problemas são antigos.” Para ter uma ideia, um amigo meu que morou aqui durante sua graduação na Uern, já reclamava das dificuldades que os alunos enfrentavam na residência. Outro dia, ele visitou o local e ficou chocado com a situação que continua a mesma. O detalhe é que ele está concluindo o doutorado. Ou seja, o tempo passou, e os problemas aumentaram."

Os residentes solicitaram ao departamento a que compete o gerenciamento das residências universitárias uma solução para os problemas. Porém, não obtiveram êxito. "Nós entramos em contato com Departamento de Assuntos Estudantis (DAE) e explanamos sobre a situação da casa. Eles prometeram uma reforma ou a mudança do local. Mas, até agora, nada", conclui o estudante.

A equipe de reportagem do jornal O Mossoroense entrou em contato com o DAE, mas os telefonemas dados não foram atendidos.

Matéria do jornal O mossoroense.

Nota do blog: Mais uma vez a imprensa está sensibilizada com as péssimas condições dos residentes, falta apenas a UERN fazer a parte dela.
Houve avanço, a ASG, esteve fazendo uma limpeza na casa, isso vai acontecer a cada duas vezes por semana. Falta apenas os mais graves, a estrutura física , hidráulica e helétrica.

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