RIO - O juiz da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, Marco Couto, condenou o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes a quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado, lesões corporais e constrangimento ilegal contra Eliza Samudio, sua ex-namorada desaparecida desde junho. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, braço-direito de Bruno, foi condenado a três anos de prisão por cárcere privado.
Em 2009, a ex-amante do atleta registrou queixa na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, acusando-o de sequestro, agressão e ameaça. A intenção, segundo ela, seria obrigá-la a abortar um filho que seria dele. Bruno nega as acusações.
Na sentença, o juiz afirma que "os fatos foram inquestionavelmente comprovados". O magistrado não deu aos reús o direito de recorrer da decisão em liberdade. As informações foram confirmadas pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio. ( Veja as acusações contra cada um dos envolvidos )
Essa foi a primeira sentença da Justiça sobre o caso. Em Minas Gerais, o ex-goleiro do Flamengo e outros oito réus respondem pelo desaparecimento e morte de Eliza. A Justiça já ouviu todos os acusados em audiências no mês de novembro. A juíza responsável pelo caso, Marixa Fabiane Rodrigues, tem até o dia 10 de dezembro para informar se os réus vão ou não a júri popular.
O motorista Flávio Caetano de Araújo, um dos réus no processo do desaparecimento, foi solto da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), no final de novembro. Os outros acusados seguem presos.
Além de Bruno, Macarrão e Flávio, estão entre os réus: Dayanne Souza, ex-mulher do goleiro; Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno; Elenilson Vítor da Silva, administrador do sítio do jogador; Wemerson Marques, o Coxinha; Fernanda Gomes de Castro, ex-amante de Bruno; e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.
Nenhum comentário:
Postar um comentário