Na quinta-feira depois do carnaval os postos que fazem teste para detectar o HIV amanhecem com filas. São pessoas que, na hora da folia, esqueceram de usar a camisinha e temem estar contaminado pelo vírus. A detecção precoce do contágio é importante para o bom resultado do tratamento, mas, não adianta fazer o teste dias após a relação sexual sem proteção, pois existe uma janela imunológica, que é o tempo entre a infecção pelo HIV e a produção de anticorpos do vírus no sangue.
O exame detecta os anticorpos presentes no sangue, e não o vírus. O Ministério da Saúde vai realizar, esse ano, campanhas que estimulem a realização do exame por aquelas pessoas que apresentam comportamento de risco. Ainda cercado de tabus, o teste é mais procurado por adultos do que por jovens, mas é fundamental para segurança do casal. "A dificuldade de fazer o teste existe porque a discriminação contra quem vive com o vírus ainda é muito grande. Além disso, fazer o teste exige a abordagem com o companheiro ou companheira", relata Fátima Rodrigues, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids
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