Foto:Alex Régis
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A Prefeitura do Natal reagiu à negativa dos professores do município em interromper a greve. Em comunicado oficial nesta quinta-feira (17), o Executivo informou que vai cortar o ponto e os salários dos professores faltosos, além de contratar educadores temporários imediatamente.
Garantindo que todos os pleitos supostamente foram honrados e que os professores não acataram a nova proposta de 11,07% de aumento, a Prefeitura disse que a medida é fruto também do descumprimento, por parte dos professores, da decisão judicial que considerou a greve abusiva.
O Executivo ponderou que os professores, em dois anos, tiveram aumento de 22% nos salários. “A Prefeitura investiu, em 2 anos, mais de R$ 30 milhões em obras, reformas e equipamentos; construiu 36 Centros Infantis de Educação; criou o Plano de Cargos; convocou 400 professores aprovados em concurso”, ponderou.
Em greve desde o dia 11 de fevereiro, os professores se reuniram em assembleia na manhã de ontem (17) para discutir a nova proposta de 11,07% de aumento, enviada pela SME. De acordo com coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, pelo menos dois pontos do ofício desagradaram a categoria: o fato do reajuste ser dividido em duas parcelas e apenas uma delas contemplar os retroativos aos meses de janeiro e fevereiro; e a ausência de propostas acerca de melhorias funcionais nos centros de ensino, outra reivindicação da categoria.
“Diante disso, a categoria pretende dar continuidade a paralisação e reivindicar reajuste 15,29% previstos em lei, ainda que venha parcelado”, disse. O Sinte solicitou uma audiência conciliação com a SME, marcada para a próxima segunda-feira (21), às 10h, no Fórum Miguel Seabra Fagundes. O objetivo é fazer com que a Prefeitura assuma o compromisso de cumprir a lei aprovada em 2010, junto com o Plano de Cargos e Salários dos educadores, que determina o reajuste salarial de 15,29%.
Fonte:Tribuna do Norte
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