sábado, 9 de abril de 2011

Apae de São Paulo completa 50 anos

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo está comemorando 50 anos. É um trabalho importantíssimo que nasceu da união de casais que tinham filhos com deficiência.

Era início dos anos 60, a década das grandes transformações começou com uma pequena revolução. A maior cidade do país ganhava uma instituição de apoio a crianças com deficiência intelectual, uma resposta à falta de informação na época.

“O pediatra, naquela altura, diagnosticava como: Não espera muito do seu filho, ele vai ser um vegetal que vai andar’”, diz o presidente da Apae de São Paulo, Cássio Clemente.

Em meio século, a Apae de São Paulo ajudou a mudar essa imagem. Hoje, a rede de APAEs tem mais de duas mil unidades no país e atende 250 mil pessoas.

Foi o ponto de apoio da microempresária Leonilda Freitas, quando recebeu a notícia de que o filho Murilo tinha Síndrome de Down: 

“Quando eu cruzei o portão eu não imaginava a grandiosidade que eu ia encontrar aqui, o amparo, o apoio. Eu vi o quanto que o Murilo podia”, conta.

Hoje, Murilo se prepara para um desfile de moda infantil em Portugal e Leonilda orienta famílias de recém nascidos com deficiência. Ajudou os pais de Caio a entender que ele era só uma criança especial: 

“Essa palavra inicial foi fundamental pra gente em termos de aceitação”, conta o analista tributário Wagner Paulo, pai do menino.

A Apae lutou para a implantação do teste do pezinho, exame feito nos primeiros dias de vida que detecta doenças graves e que é obrigatório no Brasil. 

Em São Paulo, fica o maior laboratório do país especializado nesse tipo de exame.

Quando o resultado é positivo, especialistas como fonoaudiólogos e fisioterapeutas entram em ação: “Com 1 ano de idade, ela não sentava. Agora ela está subindo e descendo escada, terrível”, brinca Jocélia Bispo dos Santos, cozinheira.

Um passo importante foi a inclusão das pessoas com deficiência nas escolas. 
Todas essas crianças frequentam salas de aula de escolas públicas e particulares com alunos que não têm deficiência. Na Apae, elas complementam a aprendizagem.

O primeiro emprego de Francisco Esmeraldo, de 17 anos, vai ser numa lavanderia: “Ajudar minha mãe, ela ajudou muito a mim, ajudar ela agora”, conta.
Fonte:Jornal Nacional  
Nota do blog: Parabéns a todos que desenvolvem este grande trabalho na APAE .


"Atitudes como esta que deve ser seguida por todos "

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