Caraúbas, que tem cerca de 20 mil habitantes e está distante 320 km de Natal, teve seis casos de dengue confirmados nos últimos doze meses.
O índice de infestação predial é de 3.0, quando o Ministério da Saúde orienta 1.0. Apesar de não ter registrado nenhum caso de dengue hemorrágica, a Prefeitura resolveu inovar no combate a dengue.
A Secretaria de Saúde instituiu um concurso, por edital, entre as escolas da rede pública e privada de ensino de Caraúbas para premiar os melhores trabalhos desenvolvidos pelos alunos e professores do município contra a dengue.
Neste sábado, a Escola Estadual Antônio Carlos, que tem cerca de 600 alunos, foi às ruas da cidade com a proposta.
Segundo uma das coordenadoras do projeto, a professora Risoleide Alves de Oliveira, antes, porém, os alunos foram incentivados a pesquisar e participaram de palestras ministradas por especialistas sobre a dengue, como se transmite, como se combate, enfim, tudo que se relacione com o combate ao mosquito.
Com base nestas informações, segundo relata a diretora Luzinete Jerônimo Fernandes de Azevedo, os estudantes foram incentivados a produzir cartazes e sair às ruas informando as pessoas do perigo da dengue e como combatê-la.
Enquanto um grupo conversava com as pessoas outro botava a mão na massa no Bairro Alto São Severino.
Os estudantes, com idade de 7 a 18 anos, saíram de rua em rua retirando possíveis locais de reprodução do mosquito. O lixo recolhido foi enviado para reciclagem.
No trabalho de orientação da população, a professora Ana Lúcia se vestiu de mosquito. Foi atração da garotada.
A diretora Luzinete Jerônimo Fernandes de Azevedo destacou que durante as próximas duas semanas a Escola Estadual Antônio Carlos vai está mobilizada contra a dengue.
Ela elogia a iniciativa da Prefeitura, mas destaca que as professoras já planejavam realizar a mobilização mesmo sem o concurso. “Mas agora que tem o concurso, vamos trabalhar para combater a dengue e também vencer o concurso”, diz.
Risoleide Oliveira, que foi co autora do projeto, destaca que o bom foi ver as pessoas se envolvendo, parando para ajudar e incentivar os estudantes.
As donas de casas abriram as casas e escutavam as orientações.
Os pais dos alunos, segundo a co-autora do projeto se mostraram orgulhosos com a desenvoltura dos filhos.
“É um trabalho que ajuda a tornar o jovem estudante com um perfil mais cidadão, com uma preocupação voltada para o bem da coletividade”, diz Risoleide Oliveira. A diretora completa dizendo que pretendo realizar outras mobilizações com outros fins, tomando como exemplo a mobilização contra a dengue.
Fonte:No minuto
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