
Hoje, 3 de outubro, a Igreja Católica e os religiosos relembram do martírio que aconteceu no ano de 1645, onde católicos foram massacrados por holandeses. De acordo com a Arquidiocese de Natal, em 16 de julho de 1645, o padre André de Soveral e 70 fiéis foram cruelmente mortos por mais de 200 soldados holandeses e índios potiguares.
Os fiéis participavam da missa dominical, na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú, localizado no município de Canguaretama, no Rio Grande do Norte. Por seguirem a religião católica, tiveram que pagar com a própria vida o preço da fé devido a intolerância dos invasores.
Segundo a Arquidiocerse de Natal, três meses depois aconteceu outro martírio, onde 80 pessoas foram mortas por holandeses, entre elas o camponês Mateus Moreira, que teve o coração arrancado pelas costas, enquanto repetia a frase "Louvado seja o Santíssimo Sacramento". Este massacre ocorreu na Comunidade Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante. Para o Postulador da Causa dos Mártires, monsenhor Francisco de Assis Pereira, "a memória dos servos de Deus sacrificados em Cunhaú e Uruaçu, em 1645, permaneceu viva na alma do povo potiguar, que os venera como ínclitos defensores da fé católica".
Beatificação
O processo de beatificação foi concedido pela Santa Sé, no dia 16 de junho de 1989. Em 21 de dezembro de 1998, o papa João Paulo II assinou o decreto reconhecendo o martírio de 30 brasileiros, sendo dois sacerdotes e 28 leigos. Já a celebração de Beatificação aconteceu na Praça de São Pedro, no Vaticano, dia 5 de março de 2000, presidida pelo papa João Paulo II. Cerca de mil brasileiros participaram da cerimônia.
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