quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Justiça adia julgamento de policial militar

Casal de namorado Deyff e Sanelle
Foto de divulgação

A Justiça decidiu adiar o julgamento do soldado da Polícia Militar Haroldo Oliveira da Silva, acusado de matar o casal Deyff Kennedy Alves da Silva e Sanelle Lauane de Lima e Silva. O júri popular estava marcado para hoje, mas ontem à tarde a Justiça anunciou o adiamento, sem marcar nova data. O militar está recolhido no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), em Natal, e chegaria hoje à cidade para o julgamento. Familiares e amigos do casal assassinado se sentiram frustrados com mais esse atraso no andamento do processo. As vítimas estavam em uma festa e foram mortas por um motivo ainda desconhecido. Até hoje, o PM nega qualquer participação.



Deyff Kennedy e Sanelle Lauane eram namorados e foram encontrados mortos em locais diferentes. Os dois sumiram durante uma festa que era realizada na cidade no dia 14 de dezembro de 2008. O corpo dele foi encontrado ainda durante a madrugada, com três perfurações de bala de calibre PT40. Dois dias depois, a jovem foi encontrada, distante cerca de 3km de onde ele foi achado. Ela também foi assassinada com tiros de pistola PT40.


O soldado Haroldo juntamente com o cabo Gilliard Rodrigues da Costa foram logo apontados como possíveis suspeitos no início da investigação. Haroldo foi preso logo depois do crime, enquanto seu colega ficou em liberdade e acabou escapando do júri.



Haroldo foi denunciado pelo Ministério Público Estadual como autor do duplo homicídio que vitimou o casal de namorados, enquanto Gilliard foi deixado de fora por falta de provas na investigação policial.



Devido à grande repercussão que o crime teve na época, em consequência da violência e da falta de motivos aparentes, a cidade teria a segurança reforçada durante o julgamento.Durante as audiências, a chegada do policial à cidade sempre foi motivo de muita confusão. Os moradores iam para frente do Fórum da cidade e faziam protesto. O policial era escoltado por colegas, vestindo colete à prova de balas e usando capuz, para não ser identificado. A segurança em torno do militar era um dos motivos que revoltavam os moradores da pacata cidade de Martins.


Fonte: Jornal de Fato


Nota do blog: Esperamos que esse crime não seja esquecido ou muito menos arquivado, tem mesmo que por na cadeia o verdeiro ou verdadeiros autores desta arbitrariedade que não ficou apenas na pequena Martins ,mas repercutiu  em todo estado a tamanha crueldade praticada  por esse (s) assassino(s). 


Que a justiça seja feita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário