
O ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), deixou o cargo nesta quarta-feira (26) após mais de uma semana de acusações de desvio de verba em sua pasta. Silva foi acusado de participar de um esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que dá verba a ONGs para incentivar jovens a praticar esportes. Ele esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff para oficializar sua saída.
"Examinamos essa crise e afirmei para a presidenta que não há, não houve e não haverá crimes que me incriminem. Me sinto vivendo um linchamento público sem provas. Há 12 dias sofro um ataque baixo, de agressão vil, baseado em mentiras. Nenhuma prova surgiu, nem surgirá", afirmou. “Falei com a presidenta da minha revolta deste linchamento público que eu vivi, mas tranqüilizei ela afirmando que em poucos dias, em poucas semanas, seguramente, a verdade vai vir à tona”, completou.
"Tenho compromisso com a presidenta Dilma. Nosso partido não pode ser base de instrumento de nenhum tipo de ataque ao governo. Por isso, conversamos e o resultado da conversa é que a melhor solução seria eu me afastar do governo. Eu decidi sair do governo para que possa defender minha honra", disse.
O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Waldemar Manoel Silva de Souza, assume a pasta interinamente após a queda de Orlando Silva. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto. Souza faz parte da direção estadual do PCdoB no Rio de Janeiro. O deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) é cotado para o cargo.
Fonte: Uol
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