sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Homem apontado como chefe do tráfico na Rocinha é transferido para Bangu; Cabral quer Nem fora do Rio


Foto: Estadão.com

O traficante Antonio Bonfim Lopes, 35, já foi transferido para o presídio Complexo Penitenciário de Gericinó, onde fica Bangu 1. Conhecido como Nem, o traficante prestou depoimento na PF após ter sido preso no início da madrugada de hoje ao tentar fugir da favela da Rocinha dentro do porta-malas de um Corolla preto. Nem comandava o tráfico na comunidade, uma das maiores favelas da América do Sul.


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), no entanto, disse que Nem e todos os demais criminosos detidos serão transferidos para presídios federais fora do Estado.
Em entrevista à rádio CBN, Cabral declarou que o trabalho de pacificação prosseguirá pelos próximos dias e fez um apelo para que os traficantes que ainda estão na favela se entreguem sem resistir.
A prisão de Nem aconteceu quando o carro em que ele estava foi parado durante operação do Batalhão de Choque, na Lagoa Rodrigo de Freitas, próximo ao Clube Naval, na zona sul do Rio.
Os policias desconfiaram de um veículo, inicialmente identificado como pertencente ao consulado do Congo, e informaram ao motorista que o carro seria revistado. O suposto funcionário do consulado, aparentando nervosismo, negou a revista alegando imunidade. 
Os agentes, que faziam uma blitz na região e já haviam parado vários carros, disseram que iriam acompanhar o veículo até a sede da PF. No caminho, o motorista do Corolla parou o veículo e ofereceu dinheiro aos PMs em troca da liberação, mas o suborno ficou só na tentativa. A oferta começou com R$ 20 mil e chegou até a R$ 1 milhão.
Policias Federais foram chamados e, ao abrirem o porta-malas, encontraram Nem, que se entregou sem resistir.
O veículo foi escoltado por terra e também pelo ar, por um helicóptero da polícia, até a sede da Superintendência da Polícia Federal, no Rio, para onde o traficante foi levado.
Além de Nem e do motorista, estava no carro também um homem que se identificou como advogado durante a abordagem policial.
Na sede da Polícia Federal, Nem teve direito a uma ligação telefônica. Falou com a mãe, a quem tranquilizou e pediu que seus filhos fossem para a escola normalmente.
"Ele tem sete filhos, dois adotados, de três mulheres diferentes, e disse que, quando sair da prisão, voltará a ter uma vida normal", afirmou o comissário de polícia, Victor Poubel.
Fonte: Uol.com.br

Um comentário:

  1. Essas ocupaçoes dao resultado. Nao ha o que se falar nesse sentido.

    Obviamente um problema de décadas nao vai ser resolvido de uma hora pra outra. O caminho ao menos foi acertado.

    Cabral esta fazendo o que ninguem fez ate hoje que é ocupar com força policial e de forma permanente. Antes ficavam governadores e secretários batendo cabeça.

    Prisao do Nem só vem a a ser mais uma que deve ser elogiada, assim como a UPP da Rocinha.

    A maior favela do Rio será ocupada. A mais perigosa, que era o compelxo, tambem foi ocupada. Cabral está é bem demais.

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