sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

24 de fevereiro na História

24 de fevereiro de 1891 - O Brasil promulga sua primeira Constituição republicana.

 

 

No início de 1890, iniciaram-se as discussões para a elaboração da nova Constituição, que seria a primeira Constituição Republicana e que vigoraria durante toda a Primeira República. Após um ano de negociações com os poderes que realmente comandavam o Brasil, a promulgação da constituição brasileira de 1891 aconteceu em 24 de Fevereiro de 1891. Os principais autores da constituição da Primeira República foram Prudente de Morais e Rui Barbosa.


A Constituição de 1891 foi fortemente inspirada na Constituição dos Estados Unidos da América, fortemente descentralizadora dos poderes, dando grande autonomia aos municípios e às antigas províncias, que passaram a ser denominadas “estados”, cujos dirigentes passaram a ser denominados “presidentes de estado”. Foi inspirada no modelo federalista estadunidense, permitindo que se organizassem de acordo com seus peculiares interesses, desde que não contradissessem a Constituição. Exemplo: a constituição do estado do Rio Grande do Sul permitia a reeleição do presidente do Estado.


Consagrou a existência de apenas três poderes independentes entre si, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O antigo Poder Moderador, símbolo da monarquia, foi abolido. Os membros dos poderes Legislativo e Executivo seriam eleitos pelo voto popular direto, caracterizando-os como representantes dos cidadãos na vida política nacional.


24 de fevereiro de 1932 -  Foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino.




Alzira Soriano (foto à direita), a primeira mulher prefeita da América do Sul. Carlota Pereira (à esquerda), eleita para a constituinte de 1933.

As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

24 de fevereiro de 1972 - O incêndio do Edifício Andraus




Mais de 10 pessoas morreram e outras 400 ficaram feridas durante o incêndio que destruiu os 26 andares do Edifício Andraus, na Avenida São João, na capital paulista e parou São Paulo numa quinta-feira à tarde.
O fogo, que começou no segundo andar, em poucos minutos consumiu todo o prédio, destruiu lojas e escritórios. 

Encurraladas, cerca de 300 pessoas se dirigiram para o heliporto, no terraço, de onde acabaram resgatadas. Contagiadas pelo pânico, algumas não aguentaram a espera pelo socorro e na tentativa de fuga para os edifícios vizinhos, acabaram despencando do alto do terraço.

São Paulo mobilizou todos os recursos, inclusive helicópteros, para realizar a maior e mais dramática operação de salvamento da história da cidade. Bombeiros, soldados da Polícia Militar e populares somaram seus esforços para socorrer centenas de vítimas do incêndio do Edifício Andraus, que em poucas horas foi transformado num esqueleto disforme de cimento e ferragens.

O incêndio do Edifício Andraus foi uma das primeiras tragédias transmitidas ao vivo pela televisão brasileira. Os registros chocaram o mundo e suscitaram as primeiras discussões sobre segurança em edifícios, o que era negligenciado até então.

24 de fevereiro de 1981 – Anunciado o noivado entre Lady Di e Príncipe Charles


A Rainha da Inglaterra Elizabeth II e o Duque de Edimburgo anunciaram, no dia 24 de fevereiro, o grande evento social do fim do século: o casamento de seu filho, Príncipe Charles com Lady Diana Spencer. O anúncio, feito com frieza em uma nota do Palácio de Buckingham, como mandava a etiqueta, ocupou a primeira página de todos os jornais vespertinos londrinos, provocando um misto de alegria e surpresa em seus leitores.

Charles, que então estava com 32 anos, ao decidir casar-se com Diana, que era uma jovem de 19, não só prometeu dar ao trono britânico uma nova soberana como também colocou fim às especulações que vinham sendo feitas em torno do assunto (inclusive a de que ele seria um solteiro vocacional). O namoro entre os dois começou cerca de seis meses antes de ser anunciado o noivado, tendo sido sempre alvo de fofocas.

“Quero que ela viaje para que possa pensar em minha proposta de casamento”, teria dito o Príncipe antes da viagem de Diana à Austrália, que terminou no dia em que foi anunciado oficialmente o noivado.

 “Nunca tive dúvidas”, teria respondido a futura Princesa, quando retornou do passeio que fizera à Oceania.

Lady Di, como viria a ser chamada mais tarde, trabalhava como professora de uma escola primária, sendo filha de um rico proprietário de terras do Distrito de Norfolk, Conde Spencer. Era uma moça alta, loira e anglicana, que logo passou a ser a vítima favorita da imprensa, que a perseguia incessantemente atrás de fotografias e entrevistas.

O casamento ocorreu em 29 de julho do mesmo ano, tornando Lady Di uma das mulheres mais famosas do mundo, ícone de beleza e elegância. Da união nasceram dois filhos, os príncipes William e Harry. O conto de fadas, porém, não durou muito tempo. O casal se separou em 1992, tendo o processo de divórcio finalizado em 1996, um ano antes do acidente que pôs fim à vida de Diana.

O herdeiro do trono

Charles Philip Arthur Windsor teve mais pretendentes do que títulos em sua vida. Calcula-se em mais de 50 o número de jovens que tiveram seus nomes associados ao seu, sempre como possíveis futuras noivas.

“Sou um homem cada vez mais solitário”, disse o príncipe em 1975, cada vez que um novo nome feminino vinha lhe ampliar a lista. Dizia ser também um jovem sem amigos: “A maior parte das pessoas se aproxima de mim por interesse”. Sua sorte, porém, mudou quando conheceu a “graciosa, discreta e inteligente” Diana, aparentemente menos cotada do que sua irmã Sarah, mas que no fim da história acabou ganhando a corrida pela mão do Príncipe. Além de ser aprovada por Charles, Diana conquistou também o mundo, que vibrou com a celebração do casamento e, anos mais tarde, chorou à sua morte.


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