Discreta
e avessa a badalações, a presidente Dilma Rousseff disse a amigos que
será diferente agora, aos 65 anos. Quando lhe perguntaram o motivo, ela
respondeu: “É que o mundo vai acabar no dia 21″. A referência ao
Calendário Maia, que prevê o fim do mundo em 21/12/12, é uma das poucas
brincadeiras que Dilma tem feito nos últimos dias.
Dona de temperamento
explosivo, com fama de “durona”, a presidente – que completou 65 anos na
sexta-feira – costuma encarnar a “solidão do poder” e compartilha com
poucos as angústias do governo.
No
Palácio do Planalto, é comum ouvir que Dilma só consulta quatro pessoas
sobre política: o Luiz, o Inácio, o Lula e o da Silva. Preocupada com
“vazamentos”, ela aboliu há tempos o “núcleo duro” e as reuniões da
coordenação de governo com ministros, feitas às segundas-feiras pela
manhã, e muitas vezes chama os auxiliares individualmente.
Fonte: Estado de S. Paulo
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