No
ano de 814, Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das Trevas,
as mulheres eram impedidas de estudar, podiam ser estupradas e até
mortas pelos maridos. O conhecimento estava sufocado, os países hoje
conhecidos na Europa não existiam, nem os idiomas modernos. Cada região
tinha o seu dialeto e a lingua culta era o latim, herdada do Império
Romano, que já havia sido derrubado pelas invasões bárbaras.
Foi neste período sombrio que uma mulher passou a maior parte de sua
vida vestida de homem, estudou medicina, foi médica do papa e tornou-se
ela mesma papisa – durante dois anos. A história da Papisa Joana foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja. Não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou,
descobriu os arquivos e transformou a história num romance, em que
aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e heresias. O
livro foi transformado num grande filme épico.
Personagem fascinante A papisa Joana é
um dos personagens mais formidáveis de todos os tempos, e um dos menos
conhecidos. Embora hoje negue a existência dela e de seu papado, a
Igreja Católica reconheceu ambos como verdadeiros durante a Idade Média e
a Renascença. Foi apenas a partir do século XVII, sob crescente ataque
do protestantismo incipiente, que o Vaticano deu início a um esforço
orquestrado para destruir os embaraçosos registros históricos sobre a
mulher papa. O desaparecimento quase absoluto de Joana na consciência
moderna atesta a eficácia de tais medidas.
Fonte:verdestrigos.org
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