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A 3ª Câmara
de Coordenação e Revisão (Consumidor e Ordem Econômica) do Ministério
Público Federal emitiu nota interna em que analisa a atividade comercial
da empresa Ympactus Comercial Ltda. ME (Telexfree).
A Câmara vai enviar
ofício à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para verificar possível
incidência da Instrução CVM nº 296/98, que dispõe sobre o registro de
distribuição pública de contratos de investimento coletivo, e instaurar
procedimento de monitoramento para o acompanhamento das investigações em
andamento sobre o caso.
A nota interna foi elaborada a partir de
Nota Técnica enviada pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do
Ministério da Fazenda (SEAE).
Segundo a análise da 3ª Câmara, a
atividade comercial da Telexfree não é sustentável no longo prazo e
evidencia ser uma pirâmide financeira.
Conforme a nota, considerando a
similaridade da prática comercial adotada pela empresa Ympactus ao caso
“compra premiada”, no qual se considerou existir pirâmide financeira, a
atividade não é passível de autorização, posto que tratar-se de
atividade irregular.
Após consulta à 2ª CCR, responsável pela
área criminal e controle externo da atividade policial, e aos
Ministérios Públicos dos Estados do Mato Grosso e do Acre, a 3ª Câmara
considerou que a competência para o trato do assunto é estadual, pois
trata-se de crime contra a economia popular.
“Todavia, com relação à
existência de indícios que atraiam a atribuição do MPF, nota-se que a
presença da CVM na investigação do caso pode suscitar sua participação,
pois há competência da Comissão para averiguar caso possivelmente
análogo (contrato de investimento coletivo), que ofende interesse
federal”, diz a nota.
Fonte: Portal do MPF
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segunda-feira, 18 de março de 2013
Comissão do MPF vai acompanhar investigações sobre a Telexfree
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