David Becker/Associated Press

O brasileiro Anderson Silva, 38, perdeu o cinturão dos médios do UFC
para o americano Chris Weidman, ao 1min18s do segundo assalto, em Las
Vegas.
Em uma luta em que Anderson duplicou muito das táticas usadas pelo
ex-campeão dos pesados Muhammad Ali, como abaixar os braços, chamar o
adversário e, em determinado momento, até "dançou" como o adversário.
Porém, ao fingir que havia "sentido" um golpe, acabou recebendo um
certeiro gancho de esquerda e foi à lona. Weidman conectou com mais
alguns golpes, e o árbitro Herbie Dean interrompeu o combate.
Curiosamente, Weidman havia afirmado à Folha que gostaria de
repetir o feito de Leon Spinks, que com apenas sete lutas no cartel,
destronou Ali, ídolo de Anderson e que já era um mito à época, também em
Las Vegas. "Quero chocar o mundo como ele [Leon]", comparara.
"O UFC mudou minha vida e a da minha família, estou morando agora nos
EUA", agradeceu Anderson, enquanto era vaiado pela torcida
norte-americana. "Não estou me aposentando, mas não quero lutar pelo
cinturão. Weidman é o campeão agora, eu o respeito."
Logo após o combate, Vitor Belfort já postava em seu twitter que
gostaria de ter uma revanche com Anderson, que o nocauteou com um
impressionante chute no rosto.
"Já havia imaginado isso na minha cabeça muitas vezes", comemorou Weidman. "Agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade."
Anderson Silva vinha de 17 vitórias seguidas no UFC. Sua última derrota
havia sido em 2006, para o japonês Yushin Okami, quando foi
desclassificado por um chute ilegal. Em 2011, no Rio, Anderson teve uma
revanche e nocauteou Okami no segundo round.
Fonte: Folha Online
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