
A inserção de um gene pode calar a cópia extra do cromossomo 21 que
causa a síndrome de Down, segundo um estudo publicado na revista Nature.
O método pode ajudar pesquisadores a identificar os caminhos celulares
por trás dos sintomas como deficiência cognitiva e desenvolver
tratamentos direcionados. A pesquisa foi feita com células-tronco em
laboratório.
"A correção genética de centenas de genes em todo um cromossomo extra se
manteve fora do reino da possibilidade [até agora]. Nossa esperança é
que para as pessoas que vivem com a síndrome de Down, esta primeira
prova abra várias novas possibilidades excitantes para estudar a
síndrome, e traga para a consideração a terapia cromossômica", diz
Jeanne Lawrence, uma bióloga celular da Escola de Medicina da
Universidade de Massachusetts, nos EUA, principal autora do estudo.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 600 a 800 nascimentos, uma criança tem síndrome de Down, independentemente de etnia, gênero ou classe social.
A descoberta fornece a primeira evidência de que o defeito genético, um cromossomo 21 extra, além dos dois que todos nós carregamos, pode ser suprimido em células em cultura in vitro.
Os humanos possuem 23 pares de cromossomos, sendo um deles o
responsável pelo sexo.
Fonte: Ciência Vamos Curtir
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