Parte considerável do PT potiguar, já prevendo que a deputada Fátima
Bezerra vai "boiar" na praia do PMDB, está chamando os Alves, de Henrique e Garibaldi, de "golpistas".
É que os Alves estão costurando uma chapa majoritária descartando a
candidatura de Fátima para o Senado Federal. Em seu lugar seria escalada
a vice-prefeita de Natal e ex-governadora Wilma de Faria (PSB).
A presença de Wilma na chapa, entendem os Alves, reforçaria a
candidatura do PMDB ao Governo do Estado, já que o partido está sem nome
forte para disputar o pleito.
Alves são conscientes que se o ex-senador Fernando Bezerra aceitar o
desafio, terá que ter outro nome na chapa com densidade eleitoral, no
caso Wilma.
A lógica - e o histórico - apontam que os Bezerra, Fernando e Fátima,
não são páreo para enfrentar uma provável candidatura à reeleição da
governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Os dois são ruins de voto em disputa
majoritária.
Certos de que serão deixados de lado pelo PMDB, os petistas potiguares
levaram o caso para Brasília, onde se costura o projeto de reeleição da
presidente Dilma Rousseff, que tem o peemedebista Michel Temer como
vice.
O argumento do PT é de fácil convencimento. O partido alega que no RN o
PMDB quer fortalecer o PSB, do governador pernambucano Eduardo Campos,
principal adversário de Dilma na disputa deste ano.
Se PMDB e PSB formarem chapa majoritária no RN, o palanque de Dilma
Rousseff ficará fragilizado, pois Eduardo Campos ganhará o espaço.
Daí, sobraria para Dilma o palanque da governadora Rosalba Ciarlini,
apesar da arenga histórica com o Democratas do senador José Agripino.
Como se pode observar, a sucessão estadual mexendo com os nervos de muita gente.
Do Jornal de Fato
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