
Larissa Rosado está com a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral
A candidatura Larissa Rosado (PSB) não é a mais comprometida,
juridicamente, desta eleição suplementar de Mossoró, mas isso é só
porque a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) está tentando participar do
pleito. Por isso, não é por acaso que na coligação que encabeça, Larissa
já é vista com dúvidas e existe a possibilidade de, após a nova decisão
contrária na Justiça Eleitoral hoje (28), ela seja substituída por um
outro nome. Um nome que possa ter os votos registrados no pleito do
próximo domingo (4).
Comenta-se que as opções seriam retiradas da própria família Rosado,
como a deputada federal Sandra (mãe de Larissa) ou o vereador
mossoroense Lairinho (irmão dela). “Essa decisão política do grupo, não
posso opinar sobre isso. A minha questão é eminentemente jurídica.
Então, o grupo político que vai decidir, a coligação em si”, afirmou o
advogado Marcos Lanuce, que defende Larissa Rosado na Justiça Eleitoral,
sem descartar a possibilidade.
Por outro lado, para o mesmo advogado, é fato que, apesar de
aparentemente inviável, Larissa Rosado ainda pode conseguir sim o
registro de candidatura. “Essa é a tese que acreditamos e que vamos
defender o registro de candidatura dela até o fim”, afirmou Lanuce, que
deverá ingressar, nesta terça-feira (29), com o recurso para julgamento
no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Essa é a última instância que Larissa Rosado pode recorrer. Ela teve o
pedido de registro de candidatura negado na 33ª zona eleitoral e, na
tarde de hoje, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Com isso, a menos
que consiga uma reviravolta no TSE (ou seja substituída para coligação),
os votos empregados a ela não serão computados na urna na votação do
próximo domingo.
“O nome dela está na urna. A foto dela está na urna. A campanha está
na rua. Então a gente entende que a gente vai segurar no primeiro
momento até o final. E acho pouco provável o TSE julgar nesta primeira
semana. A gente teve uma campanha de três semanas e o processo está
concluso com a ministra (do TSE, Laurita Vaz) faz mais de 60 dias.
Então, não posso garantir que o processo será julgado, mas está maduro,
pronto para ir a julgamento e a gente aguarda um provimento positivo
pela tese da candidata, de reformar a decisão daqui e, aí, ter a
elegibilidade plena”, acrescentou o advogado.
“A candidata entende que a inelegibilidade dela ainda não está
concretizada, o TSE ainda não julgou e, dentro do prazo legal, a gente
vai interpor o recurso. A candidata está com a campanha na rua. O
Tribunal chancelou a decisão de primeiro grau que deixou a campanha
continuar, então nós vamos continuar com os atos de campanha normais,
levando a mensagem dela para o povo de Mossoró”, ressaltou Marcos
Lanuce.
Fonte: Portal No Ar
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