Indígenas entraram em confronto com a Tropa de Choque
Após a manifestação que tumultuou o Distrito Federal nesta terça-feira,
27, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reiterou que quem vier
para o Brasil acompanhar a Copa do Mundo poderá ficar tranquilo quanto à
segurança. "Todos os turistas, incluindo os estrangeiros, podem se
sentir seguros porque as forças policiais estarão presentes para
garantir o cumprimento da lei. As pessoas são livres para se manifestar,
mas não permitiremos abusos", enfatizou. Nesta terça, a presidente
Dilma Rousseff afirmou a empresários que não seria permitido "baderna"
na ruas.
Na terça-feira, um grupo de aproximadamente 2,5 mil pessoas protestou
contra o Mundial no Brasil. Quando se aproximavam do Estádio Mané
Garrincha, os manifestantes foram impedidos de seguir pela Cavalaria da
Tropa de Choque da Polícia Militar, que entrou em conflito com os
indígenas que estavam à frente do ato.
Durante a confusão, um cabo da PM foi atingido na perna por uma
flechada. Além do policial, que não sofreu ferimento grave, oito pessoas
ficaram feridas - entre elas 6 indígenas - e 3 manifestantes foram
detidos.
Questionado sobre a utilização de arcos e flechas em futuros
protestos, Cardozo afirmou que qualquer um tem o direito de ir às ruas,
desde que aja conforme a lei. "A Constituição assegura que todos têm a
garantia democrática para se manifestar livremente, mas sem armas. Tudo
isso deve ser posto dentro do que nosso plano de segurança coloca.
Manifestação é manifestação, não importa qual seja a natureza. O uso do
arco e flecha é um caso pontual que deve ser analisado. Só então é que
serão adotadas as medidas cabíveis", ressaltou.
Fonte: Estadão
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