Delegacia da Mulher investiga rifa de acompanhante
de luxo na Paraíba (Foto: Reprodução/Whatsapp)
de luxo na Paraíba (Foto: Reprodução/Whatsapp)
A Polícia Civil da Paraíba solicitou ao Centro Universitário de João
Pessoa (Unipê), por meio de ofício, a identificação de todos os
integrantes das comissões de formatura das turmas 2014.2 de direito.
Segundo a delegada adjunta da Mulher de João Pessoa, Vanderleia Gadi, a
lista, que já foi fornecida, vai ajudar nas investigações do caso de
suspeita de promoção de uma rifa em que o prêmio era uma acompanhante de
luxo e uma suíte em motel da região.
Uma foto da rifa ganhou as redes sociais semana passada e a Delegacia
da Mulher resolveu investigar sob o argumento de que a prática era de
incentivo à prostituição. A infração estaria, segundo ela, tipificada no
artigo 228 do Código Penal, com a pena de reclusão de até cinco anos. A
foto mostra um bilhete da rifa no valor de R$ 10, em que o prêmio era a
escolha de uma acompanhante de luxo em um site de encontros sexuais no
valor de R$ 400 e uma suíte em motel em valor estipulado de até R$ 200. O
sorteado poderia, ainda, solicitar a entrega do prêmio, R$ 600, em
dinheiro.
A delegada confirmou que, no documento, a instituição foi indagada se
tinha conhecimento da rifa comercializada no campus. Vanderleia Gadi
enfatizou que os integrantes das comissões de formatura serão ouvidos
durante o inquérito. “A rifa identifica o pessoal concluinte da Unipê.
Vamos entrar em contato com os integrantes e ouvi-los sobre essa rifa”,
disse.
Vanderleia Gadi enfatizou que se as informações prestadas por meio de
ofício pela unidade não forem suficientes, a investigação se ampliará em
outras linhas. “O Unipê já respondeu nosso ofício. Vamos analisar o
conteúdo para nos posicionarmos quanto à linha de investigação a tomar”,
disse.
Segundo Gadi, a lista já foi repassada pela instituição. Desde a
sexta-feira (23), o Unipê instaurou uma sindicância interna para apurar a
veracidade da rifa realizada no campus e identificar os suspeitos. Por
meio da assessoria de comunicação, a instituição reforçou que não
compactua com rifas do tipo que foi atribuída nas redes sociais e grupos
de Whatsapp ao curso de direito 2014.2. O setor jurídico da instituição
está investigando a origem da rifa e os alunos possivelmente
envolvidos. Após a conclusão da investigação, segundo a assessoria de
comunicação, a reitoria do Unipê irá se pronunciar e tomar as medidas
cabíveis.
Fonte: G1 PB
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