Joana Lima
Grupo de trabalho enviado pela Infraero fará avaliação dos equipamentos do aeroporto e vai analisar a destinação de cada um
O clima “dèjá vú” tomou conta do Aeroporto Internacional Augusto
Severo, que deixa de operar comercialmente com a chegada dos últimos
voos na madrugada deste sábado, 31. No entanto, o terminal continuará
operando até o mês de junho para receber as delegações das oito seleções
dos países que vão fazer jogos da Copa do Mundo em Natal (Camarões,
Estados Unidos, Gana, Grécia, Itália, Japão, México e Uruguai).
Por enquanto, os 123 empregados que atuam no aeroporto situado em
Parnamirim, ainda tiveram tempo de comemorar, ontem à tarde, os 41 anos
de fundação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
(Infraero), ocasião em que empregados com dez ou 20 anos de serviço
recebiam uma placa alusiva à atuação na Infraero.
Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a Infraero informou que os 123 empregados, que correspondem a 9% do quadro de 13.080 funcionários, deverão ser transferidos para os outros 63 aeroportos administrados pela empresa no Brasil.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa em relação aos equipamentos existentes no aeroporto Augusto Severo, um grupo de trabalho enviado pela sede da empresa, em Brasília, “irá analisar a destinação de cada um deles”. Já em alguns guichês de empresas aéreas os funcionários arrumavam caixas e pacotes que seriam transferidos a partir de hoje para o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, como eram os casos das aviações Gol e Azul.
A funcionária da Gol, Nádia Minéia, afirmou que a maioria dos clientes que estava chegando ao guichê “já sabia que o aeroporto estava finalizando as operações”, mas vieram pedir informações sobre como seria o embarque de volta para casa. Ela confirmou que a Gol informava os clientes por e-mails, principalmente aqueles que estavam pegando o último voo, vindo de Salvador (BAQ) para Natal, previsto para 4h35 desta madrugada.
Já a colega dela, Louise Lopes arrumava algumas caixas para serem levadas para o guichê do aeroporto de São Gonçalo e declarou que muitas amigas “estão deixando o emprego”, porque “90% dos empregados moram aqui perto” e ficou distante pra ir trabalhar no no Aeroporto Aluízio Alves.
Fonte: Tribuna do Norte
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