Reprodução/Twitter
Dilma assiste a estreia do Brasil contra a Croácia, em 12 de junho
Por muito pouco o jogo de estreia da Copa do Mundo, entre Brasil e
Croácia, não gerou manchetes também nas páginas policiais. Um erro de
comunicação deixou por um fio a vida de um policial que circulava pela
Arena Corinthians.
Quando a bola já rolava, um atirador de elite,
responsável pela segurança dos chefes de estado presentes ao evento,
avistou um homem armado - o tal policial - próximo à tribuna de honra em
que a presidenta Dilma e demais autoridades acompanhavam a partida, que
terminou com vitória brasileira por 3 a 1 e muita festa.
Festa que poderia ter se convertido em pânico, porque o atirador de
elite, de acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira no jornal
Folha de S. Paulo, teria pedido autorização a seus superiores para
abater o suspeito, que ainda não havia sido identificado como policial.
O
tiro que tiraria a vida de um inocente e mancharia o Mundial do Brasil
nunca saiu da pistola do atirador de elite.
O episódio - que hoje vem a
público - gerou, porém, uma crise entre as polícias civil e militar, que
apresentaram versões diferentes para explicar a presença do agente no
local.
O mal entendido está sendo investigado pela Secretaria de
Segurança Pública e gerou um reforço dos protocolos de segurança para os
jogos seguintes.
Além de Dilma Rousseff, estavam na tribuna o
presidente da Fifa Joseph Blatter e o secretário das Nações Unidas, Ban
Ki-moon, entre outras autoridades.
Fonte: Espn
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