
Rosalba Ciarlini enfrenta mais um desgaste no governo
Além do alto índice de rejeição do governo, a inelegibilidade
decretada pela Justiça Eleitoral e o processo de impeachment na
Assembleia Legislativa (AL), a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que
não tem o apoio unânime nem do seu partido, enfrenta mais um desgaste:
a greve dos servidores do Instituto de Previdência do Rio Grande do
Norte (IPERN).
A 10 dias da convenção do DEM, que irá definir o destino político do
partido para as eleições deste ano, a governadora tem mais um ponto
negativo na batalha para derrotar o senador José Agripino Maia (DEM)
durante a votação que será realizada entre os convencionais. Eles irão
decidir entre a candidatura da governadora à reeleição ou o apoio ao
deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Parados há 16 dias, os servidores reivindicam a reestruturação do
plano de carreira, que está defasado desde 2005. Eles pedem a
atualização da tabela de vencimentos, que foi aprovada ainda no governo
passado. Até agora, o governo não dialogou com a categoria. Com a greve,
cerca de 170 servidores do estado estão deixando de ser atendidos por
dia. Os pedidos de aposentadoria estão travados.
O fato foi tema de críticas dos deputados, nesta quinta-feira (5), na
Assembleia Legislativa. “Faço aqui um apelo à governadora, apoiando e
me solidarizando com a causa dos servidores do Ipern por reconhecimento
dos serviços prestados por esses servidores. Eles precisam que o governo
dê atenção para que eles possam ter o pleito atendido”, disse Hermano
Morais (PMDB).
A greve dos servidores do Ipern também foi tema do pronunciamento dos
deputados Nélter Queiroz (PMDB) e Fernando Mineiro (PT). Com a
fragilidade em que se encontra o governo Rosalba, todo fato negativo
novo se soma aos anteriores para complicar ainda mais seu desejo de ser
candidata à reeleição.
Do Portal No Ar
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