Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Neymar é marcado por Rodríguez em partida contra o México
O técnico Miguel Herrera cumpriu a palavra: não deixou o Brasil pensar e criar em quase todos os 90 minutos da partida realizada na Arena Castelão,
em Fortaleza (CE), nesta terça-feira. Com uma marcação implacável, a
equipe asteca conseguiu arrancar um empate por 0 a 0 com o Brasil e
ficou empatada com os rivais com 4 pontos, perdendo apenas no saldo de
gols.
Com uma formação no 3-5-2, o México não agrediu tanto pelas laterais como a Croácia,
mas foi mais forte na marcação do meio de campo, deixando apenas
Giovani dos Santos na criação e Peralta (substituído posteriormente por
Chicharito Hernandez) no ataque.
Além disso, o goleiro Júlio César precisou em alguns
momentos intervir em chutes de longa distância e usou o golpe visual
para "empurrar" a bola para longe da meta brasileira, como em um
arremate do ala Aguilar. No fim do jogo, ainda fez uma outra grande
defesa em um arremate pela direita.
Pelos números da Fifa, o México fez 24 desarmes, cinco a
mais que os brasileiros. Além disso, recuperou a bola 54 vezes, contra
36 dos brasileiros que podem ter sofrido com a ausência de Hulk,
substituído por Ramires na primeira etapa e Bernard na segunda.
"Terá
muito desgaste físico, mas a nossa equipe está muito preparada para
fazer o maior sacrifício físico e pressionar para recuperar a posse de
bola. Contra o Brasil, quando estivermos sem a bola, teremos de voltar e
forçar a marcação para recuperar a bola. Temos de botar dois,
três mexicanos pressionando cada atleta", disse Herrera, um dia antes do
jogo.
O México levou alguns sustos ao longo da partida, como no segundo tempo, em uma cabeceada de Thiago Silva, um arremate torto de Jô e em alguns lampejos de Neymar, porém conseguiu segurar a Seleção e comemorar um ponto que pode ser decisivo na luta por uma das vagas.
Fonte: Site Terra
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