 
 
A possibilidade de greve por parte dos professores da Universidade 
Federal Rural do Semiárido (UFERSA) para este mês de junho foi 
descartada. Embora houvesse uma predisposição dos docentes, a categoria 
optou por seguir o que foi decidido em assembleia nacional, que 
considerou o momento inviável para uma paralisação.
Segundo o presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA),
 o professor José Torres Filho, na quinta-feira passada, 5, os 
educadores da instituição, reunião, se mostraram dispostos a iniciar uma
 paralisação no próximo dia 12.
O posicionamento foi levado para a reunião do Sindicato Nacional dos 
Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), realizada no 
sábado, 7, em Brasília. Das 38 seções sindicais presentes, no entanto, 
26 se posicionaram contrárias à greve neste momento, nove foram 
favoráveis a uma paralisação no mês de junho e três se abstiveram da 
decisão.
Os detalhes da reunião realizada em Brasília serão repassados à 
categoria local por um professor da Ufersa que participou da assembleia 
do Andes-SN, amanhã, 11. Porém, mesmo sendo favoráveis ao movimento 
paredista, os professores da Ufersa seguirão a decisão nacional.
De acordo com José Torres Filho, as insatisfações que levaram a 
categoria a cogitar a greve estão relacionadas à questão salarial, pois,
 apesar de haver um reajuste de 5%, o percentual é inferior à inflação, o
 que ocasiona perda do poder aquisitivo. Outro ponto diz respeito à 
carreira, uma vez que as propostas dos docentes diferem das do Governo.
A categoria reivindica ainda autonomia que, de acordo com José Torres
 Filho, na prática não ocorre, embora seja um direito da instituição, e 
condições de trabalho, que possibilitem o ensino, pesquisa e extensão.
A última greve realizada por professores da Ufersa aconteceu no ano 
de 2012. Segundo José Torres Filho, a paralisação se estendeu de maio a 
setembro e todas as instituições, com exceção da Universidade Federal do
 Rio Grande do Norte (UFRN) aderiram ao movimento.
Fonte: Gazeta do Oeste 
 
 
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