Foto: Facebook / Reprodução
Na imagem de cima, passaporte original com o cabelo preso; na de baixo, como seria o passaporte com o cabelo solto
A jornalista baiana Lília de Souza, que foi impedida, em julho deste
ano, de tirar foto para seu passaporte com o cabelo afro solto,
divulgou, na sexta-feira, como ficou a foto do seu passaporte em que ela
está com o cabelo preso por um elástico.
unto com página do passaporte original, ela postou a
imagem de uma montagem, feito por um programa televisivo, em que mostra
como ficaria seu passaporte se ela estivesse com o cabelo solto. No
texto publicado junto com a foto, a jornalista diz que ouviu ofensas
após o caso ser publicado, "aviso logo que ignorarei comentários
racistas ou que busquem desqualificar a questão. Só digo uma coisa: não
vamos nos calar!", alertou.
No relato sobre o episódio, Lília afirmou que ficou
constrangida com a situação. “Cansada, depois de um dia em uma fila, saí
de lá arrasada. E, assumo, impotente, chorei do lado de fora do SAC”,
relatou. Segundo a jornalista, ao conversar com duas policiais, ambas
afirmaram que “isso sempre acontecia com pessoas com o cabelo como o
meu” e que isso “não tinha nada a ver com racismo”.
Em nota, a PF afirma que seu sistema tem o padrão da
Organização da Aviação Civil Internacional (OACI/ICAO), o qual aplica
"metodologia universalmente aceita". Segundo a PF, "o chamado padrão
ICAO exige que a foto preencha requisitos mínimos para subsidiar a
identificação dos viajantes".
Do site Terra
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