O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu procedimento para
investigar indícios de vazamento de provas e outras irregularidades no
concurso da Prefeitura Municipal de Patos,
no Sertão paraibano, que aconteceu no último domingo (3). Segundo a
promotora Carmem Eleonora Perazzo informou nesta quinta-feira (7), as
denúncias ainda serão apuradas e ainda não há nenhuma justificativa para
anulação do certame.
O concurso está oferecendo 469 vagas distribuídas em todos os níveis de escolaridade. Os salários vão de R$ 724 a R$ 4.771,86.
Candidatos denunciaram a publicação de informações da prova em redes
sociais, o atraso na entrega da prova e conteúdos que não estavam
previstos no edital. Segundo as reclamações levadas ao conhecimento do
MP, os candidatos não podiam levar o caderno de provas para casa, mas
horas após o término da aplicação, as questões já circulavam na
internet.
De acordo com a representante do Ministério Público em Patos, também
foram apuradas denúncias realizadas antes da aplicação da prova que
resultaram em retificações no edital.
"Tudo que nós achamos que iria
causar prejuízo ao candidato, nós fizemos com que fosse alterado no
edital. Nós iremos apurar todas as denúncias mas, até então, não consigo
visualizar nada que cause a anulação do certame. A única coisa que me
chamou a atenção foi o possível vazamento da prova. Iremos investigar e
requerer a exclusão do candidato que fez isso", afirmou a promotora
Carmem Perazzo.
Para os cargos de nível superior, o concurso tem fase de prova escrita,
de caráter eliminatório e classificatório, e prova de títulos, de
caráter classificatório. Já para os cargos de guarda municipal, serão
realizadas a prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório,
exame psicológico, de caráter eliminatório e prova de aptidão física, de
caráter eliminatório. Para os demais cargos de ensino fundamental,
médio e técnico, aplicou-se apenas a prova escrita, de caráter
eliminatório e classificatório.
Do G1
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