Dilma Rousseff durante o primeiro programa do
horário eleitoral na televisão (Foto: Reprodução
horário eleitoral na televisão (Foto: Reprodução
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, pediu no
primeiro programa do horário eleitoral na televisão um segundo mandato
"para colher" o que plantou no primeiro. O adversário Aécio Neves (PSDB)
afirmou que o país "piorou" nos últimos quatro anos. O programa do PSB
se concentrou em homenagens a Eduardo Campos, mas não mencionou a
candidatura da vice Marina Silva, que ainda será oficializada como substituta do presidenciável, morto em acidente aéreo na semana passada.
Aécio Neves na estreia do horário eleitoral na
televisão (Foto: Reprodução)
Logo nos primeiros minutos, o programa petista fez um perfil de Dilma e
mostrou a presidente em atividades cotidianas – cozinhando, lendo,
passeando com o cachorro e cuidando do jardim. O programa apresentou
imagens de obras em andamento no país, como hidrelétricas, rodovias e
ferrovias. Em seguida, Dilma diz que os investimentos realizados
precisam de um tempo de "maturação" para dar resultado.
Imagem do programa do PSB na estreia do horário
eleitoral na televisão (Foto: Reprodução)
"Tem um tempo de maturação. Tudo isso vai aparecer, concretamente,
mudando a vida das pessoas. Você plantou o que vai colher no segundo
mandato. E tem mais coisa pra plantar", disse a presidente na
propaganda.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve falas intercaladas
com as de Dilma no programa do PT, também defendeu o segundo mandato
para a presidente.
O candidato do PSC, Pastor Everaldo, durante o
primeiro programa de TV no horário eleitoral
(Foto: Reprodução)
primeiro programa de TV no horário eleitoral
(Foto: Reprodução)
Lula argumentou que o segundo mandato dele foi "melhor" que o primeiro e
indagou: "Já imaginou o prejuízo que o país teria se eu não tivesse o
segundo mandato?"
"Meu segundo mandato foi melhor que o primeiro. Com Dilma, tenho
certeza que vai ser assim. A Dilma está vencendo a pior crise da
economia mundial sem cortar emprego, sem cortar salário. A Dilma está
com muito mais energia para tocar para a frente", afirmou.
A propaganda de Aécio Neves mostrou cenários em diferentes partes do país com pessoas assistindo a programas de televisão em que o candidato falava.
Aécio criticou a inflação e disse que o Brasil está pior nos últimos anos.
"O país está pior nos últimos quatro anos. O Brasil que vinha bem, que
vinha avançando, perdeu o rumo. Mas é importante que fique claro: o
problema não é o Brasil. É a forma que o Brasil vem sendo governado",
afirmou.
A exemplo do que vem fazendo nos eventos de campanha, Aécio repetiu no programa, que "o brasileiro quer mudança".
"Mas não é mudar por mudar. É mudar para melhorar", disse. Ele ainda
afirmou que, no que depende das pessoas, o Brasil vai bem. Mas, "no que
depende do governo, vem dando errado".
No programa do PSB, não houve participações de locutor ou de
apresentador. Durante todo o 1m49s da propaganda, foram exibidos trechos
de Eduardo Campos
em atividades da campanha. O programa mostrou frases de discursos de
Campos e imagens de bastidores da campanha do então candidato. Campos
morreu após a queda, em Santos (SP), do avião em que viajava e será
substituído pela vice, Marina Silva, cuja candidatura deverá ser
anunciada nesta quarta-feira (20), em Brasília.
O PSB reprisou o momento em que Campos proferiu a frase "Não vamos
desistir do Brasil", que foi transformada em um bordão nas homenagens ao
ex-governador de Pernambuco.
O candidato do PSC, Pastor Everaldo, usou o tempo na propaganda
eleitoral para defender os principais pontos de seu programa. Ele
afirmou que um país forte se faz com "famílias fortes".
"Defendo a vida do ser humano desde a sua concepção. Sou contra a
legalização das drogas. Defendo a família como está na Constituição.
Acredito que um Brasil com famílias fortes será uma nação forte", disse.
Na mais recente pesquisa Datafolha,
divulgada nesta segunda-feira (18), Pastor Everaldo é o quarto colocado
em intenções de voto (3%), atrás de Dilma (36%), Marina Silva (21%) e
Aécio (20%).
Do G1
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