quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Saúde municipal terá concurso

Adriano AbreuJúlio Protásio, líder do prefeito, acha oportunas as emendas 
Júlio Protásio, líder do prefeito, acha oportunas as emendas
 
Os vereadores de Natal votaram em sessão realizada ontem, o  Projeto de Lei Complementar que versa sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos profissionais da área da Saúde (SMS) e regulamenta as gratificações específicas do setor. O projeto compõe a reforma administrativa enviada pelo prefeito Carlos Eduardo (PDT),  que começou a ser votada em julho, na Câmara Municipal de Natal. A pauta na Câmara está suspensa até que a votação de todo o projeto da reforma administrativa seja concluída.
 
Com as alterações sugeridas por emendas dos vereadores Sandro Pimentel (PSOL), Amanda Gurgel (PSTU) e Eleika Bezerra (PSDC) foi definido que o dispositivo que regula as gratificação pelos plantões adicionais será adotado durante seis meses, podendo ser renovado pelo mesmo período, além do pagamento das gratificações retroativas ao mês de março e a realização de concurso público para a saúde em até 1 ano.

“As emendas foram oportunas e oferecem tempo hábil para o Executivo formatar o concurso público para a saúde”, observa o líder da bancada do governo, vereador Júlio Protásio (PSB).

A vereadora do PSTU, Amanda Gurgel, considerou uma vitória pára o servidor público municipal a aprovação da emenda. “É uma vitória que vem do diálogo incessante e democrático com o governo nesta Casa, inclusive com pontos importantes sendo contemplados”, avaliou a parlamentar, em referência ao compromisso firmado pelo Executivo para convocação de concurso público na área de saúde.

O vereador Sandro Pimentel do PSOL destacou que o projeto permitirá a prorrogação, em caráter emergencial, de plantões adicionais por seis meses, até a realização do certame. O projeto também cria gratificações para os agentes de saúde comunitários e de endemias.

Entre os vereadores que se posicionaram contra o projeto, Jacó Jácome (PMN) justificou seu voto e disse que espera que o texto final seja ajustado para impedir divergências. “Não acredito que o projeto ofereça solução para o problema da saúde pública em nossa cidade, mas espero que, com as emendas,  o texto final seja melhorado”, concluiu.

Entre as emendas acordadas está ainda a manutenção da Secretaria da Mulher. No projeto original era prevista a extinção da pasta.

Embora parte da reforma administrativa já tenha sido aprovada, a implementação ocorrerá apenas com a segunda parte da reforma também aprovada pelo Legislativo. Isso porque a reforma administrativa foi dividida em duas partes: a que contempla o projeto de estrutura administrativa, com extinção de secretarias; e a dos cargos e funções gratificadas, definindo a estrutura de cada uma das secretarias.  

Da Tribuna do Norte

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