Alex Régis
A cerveja é uma das bebidas que pode sofrer alta na tributação
As bebidas frias – cervejas, refrigerantes, refrescos, isotônicos e
energéticos – não terão aumento de preço até o fim do ano. Empresários
do setor que se reuniram hoje (23) à tarde com o ministro da Fazenda,
Guido Mantega, asseguraram que os preços permanecerão inalterados até
que um novo modelo tributário para o setor entre em vigor.
O novo sistema de tributação para as bebidas frias está previsto para valer a partir de 2015. Até o fim do ano, empresários e governo discutirão um novo sistema que substitua o atual, no qual as alíquotas incidem não sobre os preços no varejo, mas sobre uma tabela de preços pesquisada pela Fundação Getúlio Vargas e atualizada anualmente.
O novo sistema de tributação para as bebidas frias está previsto para valer a partir de 2015. Até o fim do ano, empresários e governo discutirão um novo sistema que substitua o atual, no qual as alíquotas incidem não sobre os preços no varejo, mas sobre uma tabela de preços pesquisada pela Fundação Getúlio Vargas e atualizada anualmente.
“Antes da Copa, foi assumida uma série de compromissos em que as
empresas prometeram não subir preços e o governo prometeu não subir
impostos. Havia uma possibilidade de os preços serem reajustados em
setembro. Como estamos discutindo um novo modelo [de tributação], os
preços continuam sem aumento até o fim do ano”, explicou o presidente da
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci
Júnior.
As alíquotas, na verdade, não incidem sobre os preços da tabela, mas sobre um multiplicador. Está previsto um aumento no multiplicador em outubro. Segundo o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues, a medida terá impacto irrisório sobre os preços, o que evitará que ocorram aumentos até o fim do ano.
A discussão sobre o modelo tributário das bebidas frias opõe pequenas e grandes fabricantes. Segundo Rodrigues, as pequenas indústrias defendem o cálculo dos tributos com base em uma alíquota que incide sobre preço final. As maiores empresas, disse ele, defendem a cobrança de um tributo fixo por litro de bebida produzida, independentemente do preço para o consumidor.
De acordo com Rodrigues, o modelo defendido pelas grandes companhias prejudica as menores empresas, que pagam o mesmo tributo embora produzam bebidas mais baratas. “Os grandes defendem uma linha que a gente considera ultrapassada. Os pequenos defendem a cobrança linear, que traz uma concorrência mais justa para o setor”, diz.
O presidente da Abrasel disse que o modelo atual de tributação alimenta a inflação porque os preços das bebidas sobe a cada vez em que a tabela de preços usada para o cálculo dos tributos é corrigida. “Hoje, o preço sobe, o imposto sobe. Aí, o preço tem de subir, de novo, porque o imposto subiu. Precisamos encontrar um modelo que faça o cachorro parar de correr atrás do próprio rabo”, declarou.
Da Tribuna do Norte com informações da Agência Brasil.
As alíquotas, na verdade, não incidem sobre os preços da tabela, mas sobre um multiplicador. Está previsto um aumento no multiplicador em outubro. Segundo o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues, a medida terá impacto irrisório sobre os preços, o que evitará que ocorram aumentos até o fim do ano.
A discussão sobre o modelo tributário das bebidas frias opõe pequenas e grandes fabricantes. Segundo Rodrigues, as pequenas indústrias defendem o cálculo dos tributos com base em uma alíquota que incide sobre preço final. As maiores empresas, disse ele, defendem a cobrança de um tributo fixo por litro de bebida produzida, independentemente do preço para o consumidor.
De acordo com Rodrigues, o modelo defendido pelas grandes companhias prejudica as menores empresas, que pagam o mesmo tributo embora produzam bebidas mais baratas. “Os grandes defendem uma linha que a gente considera ultrapassada. Os pequenos defendem a cobrança linear, que traz uma concorrência mais justa para o setor”, diz.
O presidente da Abrasel disse que o modelo atual de tributação alimenta a inflação porque os preços das bebidas sobe a cada vez em que a tabela de preços usada para o cálculo dos tributos é corrigida. “Hoje, o preço sobe, o imposto sobe. Aí, o preço tem de subir, de novo, porque o imposto subiu. Precisamos encontrar um modelo que faça o cachorro parar de correr atrás do próprio rabo”, declarou.
Da Tribuna do Norte com informações da Agência Brasil.
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