No mês de fevereiro os consumidores brasileiros vão
pagar novamente um adicional de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de
energia consumidos. Pelo segundo mês, estará em vigor a bandeira
tarifária vermelha para todas as regiões, exceto para os estados do
Amazonas, Amapá e Roraima.
O sistema de bandeiras tarifárias, que permite a cobrança de um valor
extra na conta de luz de acordo com o custo de geração de energia,
começou a vigorar no início de janeiro. No primeiro mês do ano, a
bandeira também foi vermelha, por causa do uso intenso de energia de
termelétricas, que é mais cara do que a gerada por usinas hidrelétricas.
As bandeiras funcionam como um semáforo de trânsito, com as cores
verde, amarela e vermelha para indicar as condições de geração de
energia no país. Se for um mês com poucas chuvas, os reservatórios das
hidrelétricas estarão mais baixos, por isso, será necessário usar mais
energia gerada por termelétricas.
Quando a conta de luz vier com a bandeira verde, significa que os
custos para gerar energia naquele mês foram baixos, portanto, a tarifa
de energia não terá nenhum acréscimo.
Se vier com a bandeira amarela, é sinal de atenção, pois os custos de
geração estão aumentando. Nesse caso, a tarifa de energia terá
acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Já a bandeira vermelha mostra que o custo da geração naquele mês está
mais alto, com o maior acionamento de termelétricas, e haverá um
adicional de R$ 3 a cada 100 kWh.
Segundo a Aneel, com o sistema de bandeiras tarifárias, o consumidor
poderá identificar qual a bandeira do mês e reagir a essa sinalização
com uso inteligente da energia elétrica, sem desperdício.
Fonte: Agência Brasil via Jornal Gazeta do Oeste
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