A presidente Dilma Rousseff afirmou
nesta segunda-feira (9) que a assinatura de lei do feminicídio é um
momento importante na afirmação da luta que coloca como foco a violência
contra a mulher. Dilma relatou que 15 mulheres são mortas por dia no
Brasil apenas pelo fato de serem mulheres. A fala dela ocorreu durante
cerimônia de sanção da lei que tipifica o feminicídio como crime
hediondo.
O evento ocorre no Palácio do Planalto e
conta com a presença de mulheres atletas, integrantes de movimentos
sociais e autoridades. “Em briga de marido e mulher, nós achamos que se
mete a colher, sim. Não é invadir a privacidade; é garantir padrões
morais, éticos”, reforçou a presidente. “Essa morte pelo fato de ser
mulher torna a questão de gênero, a questão do gênero feminino no Brasil
especial, junto com outras categorias, como a questão de morte por ser
negro como também toda a violência contra a população LGBT”, afirmou.
“Estamos afirmando aqui a importância de
se combater a violência, tanto pela intolerância como pelo
preconceito”, argumentou a presidente durante seu discurso.
“Infelizmente, ainda existe racismo e violência contra a população
LGBT”.
“O Brasil não deve aceitar jamais ser a
terra da intolerância e do preconceito”, disse. Segundo a presidente,
intolerância e preconceito são a semente dos piores males e matam a
democracia. Dilma alertou que há brasileiros que consideram excessivas
as leis que punem racistas e também aqueles que acham que homofobia não é
um problema relevante. “Essa visão de mundo não é real e nós não a
aceitamos”, afirmou.
Do Estadão via Portal No Ar
Nenhum comentário:
Postar um comentário