Foto: Portal Terra
A conta de luz vai ficar mais cara para consumidores atendidos pela
Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) a partir desta
segunda-feira, 2. A Cosern foi autorizada a aumentar a tarifa em 2,8%
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os maiores reajustes serão para as distribuidoras AES Sul (39,5%),
Bragantina (38,5%), Uhenpal (36,8%) e Copel (36,4%). Os mais baixos
serão aplicados para as distribuidoras Celpe (2,2%) e Cosern (2,8%).
Também começam a valer na semana que vem os novos valores para
as bandeiras tarifárias, que permitem a cobrança de um valor extra na
conta de luz, de acordo com o custo de geração de energia. Além da
revisão extraordinária, as distribuidoras passarão neste ano pelos
reajustes anuais, que variam de acordo com a data de aniversário da
concessão.
Segundo a Aneel, a revisão leva em consideração diversos fatores, como o
orçamento da CDE deste ano, o aumento dos custos com a compra de
energia da Usina de Itaipu - por causa da falta de chuvas -, o resultado
do último leilão de ajuste – que aumentou a exposição das
distribuidoras ao mercado livre – e o ingresso de novas cotas de energia
hidrelétrica. “No ano passado e neste ano, o custo da energia elétrica
tem sido realmente alto, porque o regime hidrológico não está favorável,
temos despachado todas as térmicas, que têm um custo mais alto”,
explicou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino.
A revisão extraordinária está prevista nos contratos de concessão das
distribuidoras e permite que a Aneel revise as tarifas para manter o
equilíbrio econômico e financeiro do contrato, quando forem registradas
alterações significativas nos custos da distribuidora, como, por
exemplo, modificações de tarifas de compra de energia, encargos
setoriais e de uso das redes elétricas. Na tarde de hoje, a Aneel também
aprovou o orçamento da CDE para este ano, que prevê repasse de R$ 22
bilhões para a conta dos consumidores de energia.
Entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, várias empresas solicitaram
a revisão extraordinária, por causa da falta de chuvas e da maior
necessidade de compra de energia de termelétricas, que é mais cara.
Veja abaixo os percentuais de reajuste por distribuidora:
Celpe |
2,20% |
Cosern |
2,80% |
Cemar |
3,00% |
Cepisa |
3,20% |
Celpa |
3,60% |
Energisa PB |
3,80% |
Celtins |
4,50% |
Ceal |
4,70% |
Coelba |
5,40% |
Energisa Borborema |
5,70% |
Sulgipe |
7,50% |
Energisa SE |
8,00% |
CPFL Sta Cruz |
9,20% |
Coelce |
10,30% |
Mococa |
16,20% |
Ceron |
16,90% |
CPEE |
19,10% |
João Cesa |
19,80% |
Cooperaliança |
20,50% |
Eletroacre |
21,00% |
Santamaria |
21,00% |
Chesp |
21,30% |
CSPE |
21,30% |
CEEE |
21,90% |
Light |
22,50% |
CJE |
22,80% |
Ienergia |
23,90% |
CEB |
24,10% |
Elektro |
24,20% |
Celesc |
24,80% |
Bandeirante |
24,90% |
ENF |
26,00% |
Escelsa |
26,30% |
Cemat |
26,80% |
Energisa MG |
26,90% |
Eflul |
27,00% |
Eletrocar |
27,20% |
Celg |
27,50% |
DME-PC |
27,60% |
Enersul |
27,90% |
Cemig |
28,80% |
CPFL Piratininga |
29,20% |
EDEVP |
29,40% |
CPFL Paulista |
31,80% |
Hidropan |
31,80% |
CFLO |
31,90% |
Eletropaulo |
31,90% |
Forcel |
32,20% |
Caiua |
32,40% |
Demei |
33,70% |
Muxfeldt |
34,30% |
Cocel |
34,60% |
CNEE |
35,20% |
RGE |
35,50% |
Copel |
36,40% |
Uhenpal |
36,80% |
Bragantina |
38,50% |
AES Sul |
39,50% |
Fonte: Jornal de Fato
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