Foto: Gildo Bento/Arquivo
Em campanha salarial e com críticas ao ajuste fiscal do Governo
Federal, os servidores públicos federais estão realizando uma jornada
nacional de lutas. O evento teve início na última terça (7) e segue até
esta quinta (9).
Em Mossoró, professores e servidores federais da Universidade Federal
do Semi-Árido Rural (Ufersa) pararam suas atividades nesta quarta-feira,
8, informou o presidente da Associação dos Docentes da Ufersa, Joaquim
Pinheiro.
Segundo Joaquim Pinheiro, a categoria está construindo uma campanha
unificada em todo o Brasil. Ele explica que os servidores estão
reivindicando um reajuste de 27% e criticam o ajuste fiscal imposto pelo
Governo Federal.
“Estamos muito preocupados com todo esse processo que o Brasil passa.
Esse ajuste fiscal, na prática, é um corte de recursos públicos em
diversas áreas, como educação, segurança, entre outros. Entendemos que
esse processo precariza o serviço público. Mais de 14 bilhões já foram
cortados para a educação e obras já estão paradas e outras caminhos a
passos lentos”.
Joaquim Pinheiro ressalta que a União não está disposta, no momento, a
negociar com os servidores públicos. “Queremos negociar com o Governo o
reajuste, pois entendemos que já existe um processo de defasagem no
salário da categoria. Esta paralisação é uma forma de pressionar o
Governo a sentar à mesa com os servidores e definir a reivindicação”.
De acordo com o presidente da Ufersa, caso não haja acordo, uma greve
geral seria deflagrada já no mês de maio com diversas categorias do
serviço público, como Institutos Federais, Universidades, Polícia
Federal, entre outras.
Do Jornal de Fato
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