Alex Régis
Com a bandeira vermelha, consumidor pagar R$ 5,50 a mais a cada 100 kWh
Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) confirmou nesta sexta-feira, 31, que a bandeira tarifária de agosto
continuará vermelha para todo o País. Desde quando começou a vigorar, em
janeiro deste ano, o regime de bandeiras permanece no patamar que gera maior
cobrança adicional nas contas de luz, refletindo o alto custo da geração de
eletricidade.
Quando a bandeira é vermelha, os consumidores pagam R$ 5,50 a mais para cada 100 kilowatts-hora (kWh) utilizados. No caso da bandeira amarela, essa taxa sobre as tarifas é de R$ 2,50 a cada 100 kWh consumidos. Já na bandeira verde, acionada nos meses mais favoráveis à geração de eletricidade, não há cobrança adicional nas contas de luz. As bandeiras só não valem para os Estados de Roraima e Amapá, que ainda não estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Quando a bandeira é vermelha, os consumidores pagam R$ 5,50 a mais para cada 100 kilowatts-hora (kWh) utilizados. No caso da bandeira amarela, essa taxa sobre as tarifas é de R$ 2,50 a cada 100 kWh consumidos. Já na bandeira verde, acionada nos meses mais favoráveis à geração de eletricidade, não há cobrança adicional nas contas de luz. As bandeiras só não valem para os Estados de Roraima e Amapá, que ainda não estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Apesar da melhora no regime de chuvas e
da diminuição da demanda prevista de consumo de eletricidade no País, o diretor
geral da Aneel, Romeu Rufino, havia adiantado na última terça-feira que a
bandeira tarifária de agosto deveria continuar vermelha "Apesar de as
chuvas terem melhorado e de haver uma sinalização de redução na carga prevista
até o fim do ano, a bandeira tarifária continuará vermelha. Mas estamos vendo
um cenário positivo à frente e o preço da energia no curto prazo (PLD) tem sido
decrescente", avaliou Rufino.
E essa cobrança pode ficar ainda maior a partir
de 2017. Para tentar solucionar o problema do déficit na geração de energia
hidrelétrica - o chamado risco hidrológico (GSF) -, o governo propôs esta
semana aos agentes produtores de eletricidade transferir o risco dessa falta de
energia dos geradores para os consumidores finais, por meio das bandeiras
tarifárias. Em contrapartida, haveria um desconto nos preços de geração.
Da Tribuna do Norte
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