quinta-feira, 16 de março de 2017

Municípios do Alto Oeste começam a receber repelentes contra o mosquito Aedes aegypti

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VI Unidade Regional de Saúde Pública (URSAP), com sede em Pau dos Ferros, já está fazendo a distribuição de repelentes aos 37 municípios do Alto Oeste que, por sua vez, farão a dispensação às suas gestantes beneficiárias do programa Bolsa Família para proteção individual contra o mosquito Aedes aegypti, conforme orientação contida na Nota Técnica nº. 13/2017, publicada pelo Ministério da Saúde.
Segundo Lígia Nunes, técnica responsável pelo programa de Saúde da Mulher na VI Ursap, cada gestante receberá dois frascos por mês durante um ano, com reserva técnica de noventa dias, totalizando 15 meses.
 Lígia também ressaltou que os municípios têm autonomia para definir o fluxo de distribuição, que deverá ser acordado entre as Secretarias de Saúde e Assistência Social, e que a dispensação deverá ser registrada. “É importante que haja sintonia entre as Secretarias, tendo em vista que se faz necessário o controle e registro da distribuição dos repelentes”, declarou Lígia.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que o Ministério da Saúde deve destinar um total de 345.180 frascos ao Rio Grande do Norte. Esse quantitativo será dividido em sete parcelas até o mês de outubro. A 1ª cota, com um total de 21.570 frascos, começou a ser distribuída neste mês de março. A ação é uma parceria do Ministério da Saúde com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
O Ministério da Saúde recomenda o uso de repelentes para reforçar a proteção contra o mosquito Aedes aegypti, em especial às gestantes, pela associação do zika vírus com a microcefalia em bebês. A medida, no entanto, não deve ser a única maneira de evitar a transmissão da doença. É importante que as gestantes adotem ainda medidas simples que possam evitar o contato com o Aedes, como se proteger da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida.
Além disso, também é necessário estabelecer uma rotina para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito.
Do Jornal de Fato

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