sábado, 6 de setembro de 2014

'Não quer ir à escola', diz mãe de aluno que teve lápis cravado na cabeça

Jovem de 13 anos foi parar no hospital com lápis na cabeça (Foto: Arquivo Pessoal) 
Jovem de 13 anos foi parar no hospital com lápis
na cabeça; caso ocorreu na terça-feira (2)
(Foto: Arquivo Pessoal)
 
O garoto de 13 anos que, após uma discussão com um colega, teve um lápis cravado na cabeça, não quer mais estudar na escola Tancredo de Almeida Neves, no bairro Sobral, em Rio Branco. Segundo a mãe dele, a dona de casa Francisca de Oliveira, o menino está bem de saúde, mas está envergonhado pelo ocorrido. O caso aconteceu na terça-feira (2).

"Ele quer trocar de escola, ficou muito chateado e com vergonha. Ele é muito tímido. Estou tentando convencê-lo a terminar, pelo menos, o ano. No próximo, eu posso procurar uma vaga em outro lugar. Uma transferência para outra escola, no meio do ano, já é difícil", diz.

A mãe conta que o filho tem evitado até sair de casa depois que soube que uma foto dele circula em um aplicativo de celular. "Ele não sai nem de dentro de casa, também por causa de uma foto dele no Whatsapp. Os amigos dele ligam perguntando para saber como ele está e nem atender o telefone meu filho quer", acrescenta.

Francisca diz que a perfuração na cabeça do menino foi superficial, mas ele ainda reclama de dores. "Ele está bem, mas sente dor de cabeça constante. Ele está tomando um remédio para febre, dor e um anti-inflamatório. O médico disse que não foi nada grave", conta.

Entenda o caso
Na terça-feira (2), um garoto de 13 anos deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito, em Rio Branco, com um lápis cravado na cabeça, resultado de uma briga em sala de aula. O motivo da discussão, de acordo com a direção da escola, é que outro garoto, de 12 anos, tentou copiar uma atividade do caderno da vítima, que reclamou para o professor.

A direção da UPA informou ao G1 que o lápis não havia perfurado o crânio, não causando nenhum dano à parte neurológica. "Fizemos uma radiografia e percebemos que o lápis adentrou entre a calota craniana e o músculo do couro cabeludo. Ele ficou em observação em algumas horas, mas foi liberado no mesmo dia", explicou o médico Pedro Pascoal, que atendeu o menino.

Um boletim de ocorrência foi feito, mas a mãe da vítima não pretende levar o caso adiante. "Os policiais conversaram com os meninos e eles se comprometeram a não mexer mais um com outro", diz a dona de casa Francisca de Oliveira.

Do G1 

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