Professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
fazem parada hoje, com programação que contará com palestras e exibição
de filme.
Professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
fazem parada hoje, com programação que contará com palestras e exibição
de filme.
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Uern
(ADUERN), Valdomiro Morais, os professores estão dispostos a negociar.
“Queremos que se mantenham os canais de comunicação e esperamos o
Conselho Político de Administração e de Remuneração de Pessoal analise
nossas propostas. Sabemos que não negociamos com a governadora, mas com o
Governo do Estado em si… é preciso salientar que o Governo que se
sucede tem tanto a arrecadação quanto as contas do anterior”, salientou
Valdomiro Morais, destacando que o “professor nunca quis greve, mas se
não houver negociação, no dia 7 de outubro teremos um indicativo e
avaliação dos acontecimentos. Depois de avaliar em assembleia,
poderemos, sim, ter uma nova paralisação na universidade”, disse.
Segundo ele, houve um prazo razoável dado à comissão para se analisar
a pauta dos docentes. “Em nossa pauta, não apenas a questão salarial
está evidenciada, mas também a reivindicação de término de obras, como
algumas do Campus Central, conclusão do campus de Natal e definição do
campus de Caicó”, frisou.
A parada de hoje constará de uma programação na Aduern, a partir das
7h30, com café da manhã. Logo depois, haverá uma mesa-redonda, com o
tema: “A Aduern e o movimento docente: um sindicato enraizado na luta”.
Os debatedores serão os professores: Lúcio Ney de Sousa, João Freire
Rodrigues e João Batista Xavier. Às 19h30 haverá sessão de cinema, com a
exibição do filme Chove sobre Santiago. “Estamos com grande adesão dos
estudantes e professores. Praticamente 100%, hoje [ontem] pela manhã,
dos estudantes e professores entenderam a parada”, falou Valdomiro
Morais.
PRESIDENTE FALA SOBRE TERMINAL
Questionado sobre a exigência por parte dos estudantes da construção
imediata de um terminal de ônibus dentro da Uern, tendo em vista que o
trânsito na universidade tem sido intenso e também levando em
consideração os últimos acontecimentos na universidade (uma aluna do
curso de Pedagogia, Brenna Sonária, faleceu no dia 16, vítima de
atropelamento por um ônibus, de forma acidental), o presidente destacou
que reconhece a necessidade do terminal. “Reconhecemos que foi uma
fatalidade, mas concordamos que seja feito um terminal. A própria
entrada da Uern é confusa, como se fosse um cruzamento, na verdade. A
Uern cresceu e cresce sem que haja, da parte do Governo, recursos
necessários. São 92% para folha de pessoal e 8% para estrutura”,
criticou.
Além da crítica à questão estrutural, os professores esperam a
implementação de uma série de reivindicações apresentadas à reitoria,
como o reajuste salarial de 57,7%, que garantiria o cumprimento do Plano
de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria.
Do Jornal Gazeta do Oeste
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