A Comissão Especial de Reforma  Política do Senado aprovou nesta terça-feira (29) a adoção da lista  fechada como sistema eleitoral para os cargos proporcionais -  vereadores, deputados estaduais, distritais e federais.
A comissão analisou três  propostas em uma primeira rodada de votação: o proporcional com lista  fechada, defendido pelo PT, o distrital misto com lista fechada, apoiado  pelo PSDB, e o "distritão", modelo preferido pelo PMDB.
Após a primeira votação, os  senadores restringiram a escolha aos dois modelos mais votados na  comissão, o do "distritão" e o proporcional com lista fechada. Nessa  segunda rodada de votação, a proposta defendida pelos petistas teve 9  novos contra 7 do modelo preferido pelos peemedebistas.
O sistema proporcional com lista  fechada prevê o voto no partido, que define previamente a lista de  pré-candidatos por ordem. O eleitor então vota no partido, mas os  eleitos seguem a ordem determinada pela legenda. 
No chamado "distritão", os  estados são considerados distritos eleitorais, sendo eleitos os  candidatos mais votados. Na prática, funcionaria como no sistema  majoritário, em se são eleitos os deputados ou vereadores mais votados.
No voto misto distrital com  lista fechada, metade dos cargos são definidos pelo voto do eleitor, que  vota conforme divisão dos estados em distritos, e metade pela lista do  partido.
Com a aprovação na comissão, a  lista fechada para as eleições proporcionais deve fazer parte do  anteprojeto da Reforma Política que será apresentada para votação no  Senado. A comissão aprovou o sistema por 9 votos a 7. Quatro deputados  se abstiveram de votar.
Fonte:G1 

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