segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

13 de fevereiro na História


13 de fevereiro de 1917 - Mata Hari é presa




Margaretha Geertruida Zelle McLeod teve uma vida familiar difícil e após casar-se e ter dois filhos, teve de enfrentar a traição no casamento e a tentativa de assassinato de seus dois filhos pela babá, amante de seu marido. Infelizmente um deles faleceu, o outro fora sequestrado pelo ex-marido. Abalada com os fatos ocorridos, Margaretha partiu para viver em Paris em 1903 quando tinha vinte e sete anos. Sem dinheiro, Margaretha resolveu dançar para ganhar dinheiro para sobreviver. Logo no primeiro strip-tease fez sucesso o que atraiu o interesse dos diretores do Museu Guimet, os quais insistiram não só para que ela se apresentasse no local, como também adotasse um nome artístico. Diante disso Margaretha resolveu adotar o mesmo nome que utilizava quando dançava na Indonésia: Mata Hari – uma expressão malaia cujo significado é “olho da manhã”, mas pode ser traduzido como “luz do dia”. Depois da primeira apresentação no Museu Guimet Mata Hari sua carreira cresceu e em pouco tempo estava se apresentando para um público mais elitizado, composto por príncipes e aristocratas.

Mata Hari teve muitos amantes importantes, de príncipes a banqueiros, até militares. Foi numa dessas viagens, buscando um ex- amante, que Mata Hari não conseguiu provar nacionalidade e os ingleses começaram a desconfiar de sua carreira como espiã. Dizem que tal desconfiança se deve pela mania que ela tinha em inventar histórias sobre sua própria vida. Histórias que eram divulgadas em jornais, o que, para o serviço de inteligência dos ingleses, era prova suficiente da vida de espiã da artista. Quando, em 1916, estava em Paris, Mata Hari já era observada pelos policiais franceses – que haviam sido avisados pelos ingleses. A partir daí seguiu a vida com seus amantes até encontrar, em 1916Vladimir de Masloff, oficial russo tido como o verdadeiro amor de Mata Hari.

No mesmo ano em que se conheceram, Vladimir foi ferido no olho e transferido para tratamento em hospital militar distante de Paris. Mata Hari, agora apaixonada, precisava de autorização para visitá-lo, foi então falar com capitão Georges Ladoux, responsável pelo serviço de contra-espionagem. O Capitão Ladoux informou Mata Hari da suspeita que os ingleses tinham sobre ela ser espiã alemã, disse que concederia a autorização caso aceitasse trabalhar como espiã francesa. Iludida e motivada pela recompensa financeira, aceitou. Logo em seu primeiro trabalho, sem ordem específica, tentou seduzir o capitão alemão Hauptmann Kalle, que a enganara desde o primeiro contato, passando a ela informações falsas. Mata Hari tentava convencer o capitão alemão de que sua pátria era a Alemanha. Essa tentativa foi descoberta por Ladoux, quando interceptou a conversa de Kalle com Berlim, quando este dizia que as informações trazidas por Mata Hari eram superficiais.

Mata Hari retornou para Paris em 1917, quando o governo exigia a prisão de espiões estrangeiros como forma de mostrar serviço. Mata Hari foi presa então no dia treze de fevereiro de 1917 e condenada à morte por fuzilamento.

Há quem diga que Mata Hari fora bode expiatório, para outros faltam informações sobre suas atuações como espiã, fato é que Mata Hari virou lenda como espiã e era liberal demais para sua época.

13 de fevereiro de 1960 – França testa bomba atômica no Saara



A primeira bomba atômica francesa explodiu na manhã do dia treze de fevereiro, no Saara Francês, tendo sido a experiência considerada bem sucedida pelos cientistas e militares. A bomba foi instalada em uma torre de aço com 106 metros de altura, e as primeiras indicações após a explosão foram de que as regiões habitadas não tinham sofrido qualquer contaminação radioativa. Embora o engenho fosse chamado de bomba, mais parecia uma máquina atômica que foi levada em peças ao lugar da explosão e ali armada.

A notícia da explosão foi transmitida do local, localizado ao sul de Orã, cidade da Argélia, então província francesa, para o presidente da França, De Gaulle, em Paris. Com o lançamento, De Gaulle esperava que os Estados Unidos aceitassem compartilhar os segredos atômicos com a França, uma vez que, com a explosão de sua primeira bomba, o país teria passado a integrar o grupo das potências nucleares, formado então pela União Soviética e a Grã-Bretanha além dos norte-americanos.

“A explosão ocorreu nas condições previstas de poder e segurança. O explosivo nuclear utilizado foi o plutônio. Foi integralmente garantida a segurança das populações do Saara e dos países vizinhos”, dizia um comunicado divulgado pela Presidência da República francesa. “Nessas condições, graças ao esforço nacional, pode a França reforçar o seu poderio defensivo, o da comunidade francesa e o do Ocidente. Por outro lado, a República Francesa está em melhores condições para fazer sentir a sua ação no sentido da conclusão dos acordos entre as potências atômicas, tendo em vista a realização do desarmamento nuclear”, finalizou a nota.

A explosão da bomba francesa causou reações negativas nos países africanos localizados na região do Saara, por não entenderem porque a França, em vez de discutir o desarmamento, tinha lançado uma bomba teste em território africano. O Primeiro-Ministro de Gana, Kwame Nkrumah, anunciou que, a partir do dia seguinte à explosão, seriam congelados todos os capitais franceses no país até que se conhecessem inteiramente os possíveis efeitos causados pela explosão atômica. Em comunicado veiculado na TV de Gana, Nkrumah disse que o Governo francês “desafiava a consciência da humanidade ao fazer explodir um aparato nuclear em solo africano”. No Marrocos e Japão, as manifestações dos governos sobre o ocorrido seguiram a mesma linha de desaprovação do Primeiro ministro de Gana, tendo o governo marroquino chegado a dizer que o ato foi “indigno da cultura francesa”.



13 de fevereiro de 1967 - Em vigor o Cruzeiro Novo


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O retorno das operações bancárias um dia depois do lançamento do cruzeiro novo foi confuso. As retiradas de dinheiro, e as trocas de moedas estrangeiras provocaram grande movimento nas agências. Os clientes queriam fazer os saques na nova moeda, mas o Banco Central ainda não havia feito a distribuição das notas. A troca da cédula antiga pela nova só podia ser feita através da rede de bancos. 

Para se transformar em cruzeiro novo, o cruzeiro perdeu três zeros. As cédulas de CR$ 1, 2 e 5 e as moedas perderam o valor e foram recolhidas. As notas de 10 mil, 5 mil, 1 mil, 500, 100, 50 e 10 cruzeiros passaram a valer respectivamente 10, 5, 1 cruzeiros novos, e 50, 10, 5 e 1 centavos. As novas cédulas com valores mais altos passaram a circular só um ano depois da mudança.

Em algumas vitrines os preços eram exibidos em cruzeiros novos e antigos "como forma educativa", de acordo com a recomendação do governo. Muitos comerciantes especialmente os de alimentos aproveitaram a ocasião para arredondar os valores das mercadorias para cima e outros reclamavam do curto espaço de tempo para se adaptar ao novo padrão. A mudança gerou desconfiança e piadas. Os vendedores de uma loja de roupas do Centro do Rio anunciaram a maior uma liquidação de todos os tempos, com camisas de CR$ 15 mil a NCR$ 14. O novo era dito em voz baixa.

O cruzeiro novo foi criado durante a ditadura militar, no governo do marechal Castelo Branco, como medida para conter a inflação. O padrão monetário ficou em vigor até maio de 1970, quando o Conselho Monetário Nacional determinou o retorno à designação cruzeiro.




13 de fevereiro de 2005 - Morte da Irmã Lúcia


Lúcia de Jesus dos Santos (AljustrelFátimaOurém28 de Março de 1907 — Coimbra13 de Fevereiro de 2005), conhecida no Carmelo como Irmã Lúcia do Coração ImaculadoOrdem das Carmelitas Descalças, e reverenciada por alguns católicos portugueses simplesmente como a Irmã Lúcia, foi, juntamente com Jacinta e Francisco Marto (os chamados «três pastorinhos»), uma das três crianças que viram Nossa Senhora na Cova da IriaFátima, durante o ano de 1917.

Lúcia nasceu no lugar de Aljustrel, próximo de Fátima, filha de António dos Santos e de sua mulher (casados em Fátima, Ourém, a 19 de Novembro de 1890) Maria Rosa (6 de Julho de 1869) e irmã mais nova de sete: Maria dos Anjos, Teresa de Jesus Rosa dos Santos, Manuel Rosa dos Santos, Glória de Jesus Rosa dos Santos, Carolina de Jesus Rosa dos Santos e Maria Rosa. Tinha dez anos quando viu, pela primeira vez, Nossa Senhora na Cova da Iria, juntamente com os primos Jacinta e Francisco Marto. Lúcia foi a única dos três primos que falava com a Virgem Nossa Senhora, sua prima Jacinta ouvia mas não falava e Francisco nem sequer ouvia as palavras de Nossa Senhora, e como tal era a portadora do Segredo de Fátima. Nos primeiros tempos, a hierarquia católica revelou-se céptica sobre as afirmações dos Três Pastorinhos e foi só a 13 de Outubro de 1930 que o bispo de Leiria tornou público, oficialmente, que as aparições eram dignas de crédito. A partir daí, o Santuário de Fátima ganhou uma expressão internacional, enquanto a irmã Lúcia viveu cada vez mais isolada.

Em 17 de Junho de 1921, o bispo de Leiria D. José Alves Correia da Silva proporcionou a sua entrada no colégio das irmãs doroteias em Vilar, Porto, alegadamente para a proteger dos peregrinos e curiosos que acorriam cada vez mais à Cova da Iria e pretendiam falar com ela. Professou como doroteia em 1928, em Tui, Espanha, onde viveu alguns anos.
Em 1946 regressou a Portugal e, dois anos depois, entrou para o Carmelo de Santa Teresa em Coimbra, onde professou como carmelita a 31 de Maio de 1949. Foi neste convento que escreveu dois volumes com as suas Memórias e os Apelos da Mensagem de Fátima. Em 1991, quando o Papa João Paulo II visitou Fátima, convidou a irmã Lúcia a deslocar-se ali e esteve reunido com ela doze minutos. Antes, já se tinha encontrado também em Fátima com o Papa Paulo VI.

Lúcia morreu no dia 13 de Fevereiro de 2005, aos 98 anos, no Convento Carmelita de Santa Teresa em Coimbra. O Papa João Paulo II, nesta ocasião, rezou por Irmã Lúcia e enviou o cardeal Tarcisio Bertone para o representar no funeral. Em 19 de Fevereiro de 2006 o seu corpo foi trasladado de Coimbra para o Santuário de Fátima onde foi sepultada junto dos seus primos.

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