
O Rio Grande do Norte está entre os campeões da captação de órgãos no Brasil. O estado registrou 15,5 doadores Por Milhão de População (PMP) em 2011, meta prevista para o país em 2015 e bem acima dos 11,4 doadores PMP conseguidos nacionalmente. Atualmente é o quarto do país, perdendo somente para Santa Catarina, Ceará e São Paulo. Resultado de um trabalho social que vem sendo bem desenvolvido pela Central de Transplantes. Porém, os potiguares vivem uma situação dúbia. O benefício dessas doações nem sempre chega ao potiguar.
Para se ter um ideia, ao mesmo tempo que o estado não tem fila de pacientes aguardando por córneas, cerca de 40 fígados foram captados no estado e enviados para outros locais. O norte-riograndense que necessitar desse órgão (entre outros) precisa entrar nas filas de outros estados. Diante desse problema, uma solução: os hospitais privados voltarem a fazer cirurgias de transplante. Algumas unidades particulares, que há mais de três anos não realizam um procedimento desse tipo, apontam o valor do repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) como o principal motivador da suspensão dos serviços.
"Não era para existir fila para transplante de córnea porque elas podem ser captadas até seis horas após o óbito", declarou o coordenador da Central de Transplante, Rodrigo Furtado. A frase do médico é para explicar como foi desenvolvido o trabalho na Central, ao ponto de zerar uma fila. De acordo com o coordenador, um trabalho de conscientização foi realizado junto aos servidores dos hospitais para que no momento da morte do paciente, a Central seja imediatamente avisada. O Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) também entrou na lista de locais com possíveis doadores. A equipe multidisciplinar da Central passou a tentar captar córneas entrevistando os parentes das vítimas que chegavam ao órgão. O serviço social do Hospital Walfredo Gurgel acrescentou também no trabalho da Central, aprimorando o serviço de acolhimento familiar, o que resultou em doações.
Há um ano, existiam 180 pessoas esperando por uma doação de córnea. Apesar da fila sempre oscilar, no final de janeiro, a Central de Transplante chegou a não ter registros de espera. Mas infelizmente o sucesso da captação não se estendeu às doações de rim e medula óssea, atualmente com 80 e 130 pacientes nas filas respectivamente. Nas duas situações, além de precisar de um doador, o paciente precisa que ele seja compatível. A situação de quem precisa de um desses órgãos não é nada boa, mas no caso do Rio Grande do Norte, ainda é melhor quando se compara com quem necessita de um fígado ou coração. É que no Rio Grande do Norte são realizadas apenas as cirurgias de rim (Hospital Universitário Onofre Lopes), córnea (Prontoclínica de Olhos e Huol) e medula óssea (Natal Hospital Center). "Quem precisa de coração e fígado entre na fila do estado mais próximo", explicou Rodrigo.
Para se ter um ideia, ao mesmo tempo que o estado não tem fila de pacientes aguardando por córneas, cerca de 40 fígados foram captados no estado e enviados para outros locais. O norte-riograndense que necessitar desse órgão (entre outros) precisa entrar nas filas de outros estados. Diante desse problema, uma solução: os hospitais privados voltarem a fazer cirurgias de transplante. Algumas unidades particulares, que há mais de três anos não realizam um procedimento desse tipo, apontam o valor do repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) como o principal motivador da suspensão dos serviços.
"Não era para existir fila para transplante de córnea porque elas podem ser captadas até seis horas após o óbito", declarou o coordenador da Central de Transplante, Rodrigo Furtado. A frase do médico é para explicar como foi desenvolvido o trabalho na Central, ao ponto de zerar uma fila. De acordo com o coordenador, um trabalho de conscientização foi realizado junto aos servidores dos hospitais para que no momento da morte do paciente, a Central seja imediatamente avisada. O Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) também entrou na lista de locais com possíveis doadores. A equipe multidisciplinar da Central passou a tentar captar córneas entrevistando os parentes das vítimas que chegavam ao órgão. O serviço social do Hospital Walfredo Gurgel acrescentou também no trabalho da Central, aprimorando o serviço de acolhimento familiar, o que resultou em doações.
Há um ano, existiam 180 pessoas esperando por uma doação de córnea. Apesar da fila sempre oscilar, no final de janeiro, a Central de Transplante chegou a não ter registros de espera. Mas infelizmente o sucesso da captação não se estendeu às doações de rim e medula óssea, atualmente com 80 e 130 pacientes nas filas respectivamente. Nas duas situações, além de precisar de um doador, o paciente precisa que ele seja compatível. A situação de quem precisa de um desses órgãos não é nada boa, mas no caso do Rio Grande do Norte, ainda é melhor quando se compara com quem necessita de um fígado ou coração. É que no Rio Grande do Norte são realizadas apenas as cirurgias de rim (Hospital Universitário Onofre Lopes), córnea (Prontoclínica de Olhos e Huol) e medula óssea (Natal Hospital Center). "Quem precisa de coração e fígado entre na fila do estado mais próximo", explicou Rodrigo.
Fonte: Dn online
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