quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

22 de fevereiro na História

22 de fevereiro de 1732 - Nascimento George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos.

 


George Washington nasceu em 22 de fevereiro de 1732, filho de uma família de latifundiários da Virgínia. Dedicou-se a dois interesses: as artes militares e a expansão para o Oeste. 


Aos 16 anos, ajudou a realizar o levantamento topográfico das terras do Vale de Shenandoah. Em 1754, ele travou os primeiros combates da guerra contra os franceses e índios. Escapou ileso apesar de quatro balas terem perfurado seu casaco, e dois cavalos em que montou terem sido baleados.

Em 30 de abril de 1789, George Washington se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos. "Como o primeiro em todas as coisas, nossa situação servirá para estabelecer um precedente", ele escreveu a James Madison, "é devotadamente desejado da minha parte que estes precedentes sejam estabelecidos como verdadeiros princípios".

De 1759 ao início da Revolução Americana, Washington administrou suas terras ao redor de Mont Vernon e serviu na Câmara dos Burgueses da Virgínia. Lá ele se dedicou a uma vida feliz e ocupada, mas, como os demais fazendeiros, sentiu-se explorado pelos mercadores e regulamentos britânicos. Ele expressou de forma moderada e firme sua resistência às restrições.


Quando o Segundo Congresso Continental se reuniu na Filadélfia em maio de 1775, Washington assumiu o comando das tropas mal treinadas do Exército Continental e embarcou em uma guerra que duraria seis anos. Finalmente em 1781, com a ajuda dos aliados franceses, ele forçou a rendição de Cornwallis em Yorktown.

Washington ansiava em voltar para seus campos em Mont Vernon, mas a nação, segundo seus Artigos da Confederação, não estava funcionando bem, de forma que ele se tornou uma força motriz dos passos que levaram à Convenção Constitucional da Filadélfia em 1787. 



Quando a nova Constituição foi ratificada, o Colégio Eleitoral o escolheu como presidente por unanimidade.

Ele não interferiu no poder que a Constituição deu ao Congresso para fazer leis, mas a determinação da política externa se tornou uma preocupação preponderantemente presidencial. Quando a Revolução Francesa levou a uma grande guerra entre França e Inglaterra, Washington insistiu em uma posição neutra até que os Estados Unidos se tornassem mais fortes.

Para sua decepção, dois partidos estavam se desenvolvendo no final do seu primeiro mandato. Cansado da política e se sentindo velho, ele se aposentou no final do segundo. Em seu discurso de despedida, George Washington pediu aos seus conterrâneos que rejeitassem o espírito festivo excessivo e as distinções geográficas. Nas relações exteriores, ele alertou contra alianças de longo prazo.

Washington desfrutou menos de três anos de aposentadoria em Mont Vernon, pois morreu devido a uma infecção na garganta em 14 de dezembro de 1799.


 
22 de fevereiro de 1957 - Elizabeth II concede a seu marido, Philip, duque de Edinburgo, o título de príncipe do Reino Unido.


Príncipe Philip, da Grécia e da Dinamarca. Philip naturalizou-se britânico e recebeu o título de Duque de Edimburgo para casar-se com a rainha.
 
22 de fevereiro de 1967 - Tropas americanas e sul-vietnamitas desencadeiam a maior ofensiva até então registrada na guerra do Vietnam.



22 de fevereiro de 1998 – Central do Brasil leva o Urso de Ouro



O filme Central do Brasil, de Walter Salles, recebeu o prêmio Urso de Ouro no 48º Festival de Cinema de Berlim, na Alemanha. Fernanda Montenegro, que no longa fez o papel de uma professora aposentada que escreve cartas na maior estação de trens carioca em troca de um Real, levou a estatueta de melhor atriz. Reconhecido também pelo Júri Ecumênico, Central do Brasilfoi o filme que mais acumulou prêmios no balanço da festa. “Não foi uma decisao difícil.

 Todos nós nos emocionamos muito com o filme”, disse o ator inglês Ben Kingsley, que presidiu o júri.


Este foi o primeiro troféu de peso recebido pela nova geração de cineastas brasileiros. Com o Urso de Ouro, o Brasil completou sua galeria de prêmios em festivais europeus, uma vez que já tinha recebido a Palma de Ouro em Cannes pelo Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, em 1962, e o Leão de Ouro em Veneza por Eles Não Usam Black Tie, de Leon Hirszman, em 1980.


“Espero que esse Urso de Ouro transcenda Central do Brasil. É um prêmio para a história do cinema brasileiro e também para a retomada da produção cinematográfica nacional.

Quero dividi-lo com todas as pessoas que restabeleceram a importância da cinematografia nacional no mundo, com toda essa geração que está surgindo”, disse Walter Salles, de Berlim, sem antes completar: “Essa e a maior emoção da minha vida”.


Central do Brasil foi uma das poucas produções aclamadas pelo público e pelo júri do festival. Na apresentação oficial, realizada no dia catorze, o longa foi aplaudido de pé durante dez minutos ininterruptos pelo auditório lotado. “Considero o público do festival parcialmente responsável pela nossa vitória. A excelente recepção gerou uma torcida geral”, disse Walter Salles.


Central do Brasil, porém, nao é um filme para “europeu ver”. O longa surpreendeu por falar com profundidade e emoção da realidade do Brasil contemporâneo. Conta a história de uma mulher cínica e endurecida que viaja para o sertão na esperança de encontrar o pai de um menino (Vinicius de Oliveira) que, por força do destino, foi parar nas suas mãos.

 “O filme só ganha sentido no seu desejo intrínseco de ser brasileiro e dialogar nao só com a tradição mas também com o futuro”, finalizou o aclamado diretor Walter Salles após a premiação.


              http://brasil.planetasaber.com

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