O Ministério da Saúde suspendeu
hoje (4) a transferência de dinheiro para 479 municípios beneficiários
dos programas Saúde da Família e Saúde Bucal. Foi bloqueado também o
pagamento de agentes comunitários de saúde que apresentaram duplicidade
no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Quinze
municípios do Rio Grande do Norte foram atingidos pela medida.
Os agentes quebraram a regra para
cadastramento de profissionais de saúde. Eles são proibidos de acumular
mais de dois cargos ou empregos públicos e de se cadastrar em mais de
uma equipe do programa. Segundo o ministério, as equipes são
responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias em
uma comunidade; atuam na promoção da saúde, prevenção, recuperação e
reabilitação de doenças, e na manutenção da saúde das comunidades.
Os municípios com irregularidades são: quatro do Acre, oito de Alagoas,
cinco do Amazonas, um do Amapá, 75 da Bahia, 40 do Ceará, cinco do
Espírito Santo, sete de Goiás, 64 do Maranhão, 62 de Minas Gerais,
quatro de Mato Grosso do Sul, 12 de Mato Grosso, 19 do Pará, 22 da
Paraíba, 35 de Pernambuco, 13 do Piauí, 20 do Paraná, nove do Rio de
Janeiro, 15 do Rio Grande do Norte, um de Rondônia, dois de Roraima, 13
do Rio Grande do Sul, 13 de Santa Catarina, 13 de Sergipe, nove de São
Paulo, e oito do Tocantins.
No Rio Grande do Norte, os municípios atingidos pela suspensão de
transferência de recursos para os programas Saúde da Família e Saúde
Bucal são os seguintes: Campo Grande, Bom Jesus, Caicó, Ipueira,
Jucurutu, Lagoa de Velhos, Lagoa Salgada, Macau, Monte Alegre, Mossoró,
Pedro Velho, Rio do Fogo, São Gonçalo do Amarante, São José de Campestre
e Tibau.
Detalhe: Campo Grande foi identificada com a denominação antiga, que era Augusto Severo.
Do jornal de Fato com informações da Agência Brasil
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