O desempenho dos alunos que são assistidos pelo Bolsa Família, principal
programa social do governo e vitrine eleitoral do PT, tem sido superior
à média registrada por estudantes da rede pública de ensino que não
recebem benefício. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (15)
pela presidente Dilma Rousseff em seu twitter.
A presidente escreveu que as famílias beneficiadas demonstram uma
preocupação com o avanço social. "Aprovação dos alunos do #BolsaFamília
tem sido superior à média registrada p/ alunos da rede pública não
atendidos pelo programa. #Educação", afirmou a petista.
"São dados que comprovam como os pais inscritos no #BolsaFamília
compreendem que (...) a #Educação é o caminho mais curto para garantir
um futuro melhor para seus filhos. A #Educação é também o caminho mais
curto para os pais e mães do #BolsaFamília obterem um emprego melhor",
completou.
De acordo com o Planalto, um levantamento oficial indica ainda que os
beneficiários do Bolsa Família tiveram, em outubro e novembro, 96% de
frequência escolar. Alunos do Norte e Nordeste foram os que apresentaram
maior índice de frequência escolar no ano passado: 97,7% e 97,5%,
respectivamente.
Dados do Ministério do Desenvolvimento Social apontam que, entre outubro
e novembro de 2013, 95,9% dos estudantes da rede pública atendidos pelo
Bolsa Família e acompanhados pelos Estados e municípios cumpriram a
frequência escolar exigida para permanência no programa. Esse índice
representa mais de 15,4 milhões de alunos que alcançaram no mínimo 85%
de frequência, no caso dos estudantes de 6 a 15 anos, e 75% para os de
16 e 17 anos.
Principal vitrine das gestões petistas, o programa completou no ano
passado dez anos, atendendo 13,8 milhões de família e um orçamento no
ano passado de R$18,5 bilhões. O programa custa menos de 0,5% do PIB
(Produto Interno Bruto).
Nos últimos meses, petistas e oposicionistas discutem publicamente sobre
o desempenho do programa. Presidenciável, o senador Aécio Neves
(PSDB-MG) chegou a apresentar um projeto que transforma o Bolsa Família
em um programa de Estado, incorporar o benefício à Loas (Lei Orgânica de
Assistência Social) para se tornar permanente –atrelado às políticas
públicas de assistência social e erradicação da pobreza no país.
A proposta foi lançada no final de outubro, quando o ex-presidente Lula
disse que a oposição poderia extinguir o Bolsa Família se fosse eleita.
Dilma também participou dos embates e alfinetou o PSDB durante
entrevista a uma rádio.
"Durante um tempo, o Bolsa Família foi chamado de 'bolsa-esmola'. Hoje
não chamam assim porque sabem do reconhecimento internacional que esse
programa tem", disparou.
Fonte: Folha de são Paulo
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