Alex Silva/Estadão

Aidar fica no cargo até 2017
O advogado Carlos Miguel Aidar, de 67 anos, é o novo presidente do São Paulo.
Apoiado por Juvenal Juvêncio, ele foi eleito na noite desta
quarta-feira para comandar o clube pelos próximos três anos, após o
oposicionista Kalil Rocha Abdalla desistir de concorrer no pleito
realizado no Morumbi.
Aidar já foi presidente do São Paulo entre 1984 e 1988, período no
qual teve como diretor de futebol justamente Juvenal Juvêncio. Agora,
ele está de volta ao poder, com a missão de fazer o time voltar a ganhar
títulos - nos últimos seis anos, faturou apenas a Copa Sul-Americana de
2012.
Idealizador do Clube dos 13 e dos "Menudos do Morumbi", Aidar espera
repetir a vencedora administração anterior, que lhe rendeu um título do
Brasileirão e dois do Paulistão. "É hora de criar um fundo de captação
de investimentos para o futebol", afirmou o presidente, após ser eleito.
Com a desistência da chapa da oposição, cuja derrota já era esperada
desde a definição dos novos conselheiros há 10 dias, Aidar foi candidato
único na eleição e acabou confirmado no cargo. A noite também garantiu a
condução de Carlos Augusto de Barros e Silva, conhecido como Leco, à
presidência do Conselho Deliberativo do clube, no lugar de José Carlos
Ferreira Alves. Assim, ele volta a ganhar prestígio após ter ficado em
papel secundário no último mandato de Juvenal Juvêncio.
A retirada da candidatura de Kalil, anunciada poucas horas antes da
eleição, teve como objetivo frear a votação do projeto de cobertura do
Morumbi, prevista para acontecer logo depois do pleito presidencial.
Como não tinha chance de vitória, o oposicionista optou por esvaziar a
disputa desta quarta-feira e postergar a definição sobre a reforma do
estádio, orçada em R$ 460 milhões.
Para votar a reforma do Morumbi, era necessário o quórum de 75% de
conselheiros, que não foi atingido mais uma vez - os oposicionistas não
entraram na sessão do Conselho Deliberativo, o que frustrou os planos do
grupo de Juvenal para aprovar o projeto já nesta quarta-feira.
Fonte: Estadão
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