Um
gerente de loja foi morto pela polícia com cinco tiros ao ser confundido com um
bandido durante um sequestro-relâmpago em São Paulo. Os PMs que participaram da
abordagem foram afastados e os detalhes do caso estão sendo investigados.
A
loja de tinta na zona sul de São Paulo ficou fechada o dia inteiro em respeito
à morte do gerente que trabalhava no local havia 12 anos. Osvaldo José
Zaratini, de 32 anos, foi atingido por cinco tiros disparados por policiais
militares e morreu a caminho do hospital.
O
gerente foi rendido por um assaltante de carro em fuga. Policiais militares
receberam a informação de que o ladrão havia entrado em uma pick-up branca, o
veículo de Osvaldo. A polícia conseguiu localizar e interceptar o carro. De
acordo com os PMs, a vítima desceu do lado do motorista e o bandido saiu
atirando pelo outro lado da pick-up.
Os
policiais revidaram e Osvaldo e o criminoso foram atingidos. Os agentes assumiram
o erro, mas afirmam que só atiraram porque o motorista desceu do carro com um
objeto na mão, que depois constataram se tratar de um celular. A família da
vítima não acredita nessa versão.
O
bandido foi internado, mas não corre risco de vida. A ouvidora da polícia
de São Paulo diz que o conjunto de técnicas e normas de conduta da PM não foi
respeitado nesse caso. E, por isso, vai pedir que a corregedoria da corporação
e o Ministério Público abram investigações contra os policiais por homicídio doloso,
quando há intenção de matar.
O
comando da PM disse que já instaurou um inquérito militar. A equipe foi
recolhida e os envolvidos diretamente na morte do motorista foram autuados em
flagrante.
Fonte: Band
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